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Máquina de Vendas sob nova direção

Após uma longa reunião no último dia 4, os empresários Ricardo Nunes e Luiz Carlos Batista decidiram se afastar do comando da Máquina de Vendas. A varejista de eletroeletrônicos nasceu, em 2010, e tem crescido em média 10% e 15% ao ano. Atualmente, fatura R$ 7,5 bilhões e é a terceira maior do setor. Mas esse desempenho exuberante esconde um problema crônico — a Máquina de Vendas pouco lucra. Foram R$ 88 milhões em 2013. Sua margem operacional equivale à metade da obtida pela líder Via Varejo, empresa que reúne as redes Casas Bahia e Ponto Frio.

A nova fase foi oficializada com a escolha do novo presidente da Máquina de Vendas, o pernambucano Richard Saunders. Fundador de uma das cinco marcas da rede, a pernambucana Eletro Shopping, Saunders assume o lugar de Nunes, que deixa o comando da operação e vai para o conselho de administração.

Batista, que não tinha cargos formais, mas a rigor mandava o quanto quisesse no dia a dia, também se recolherá ao conselho. Assim, Saunders terá liberdade total para impor seu estilo à companhia. Por que o baiano e o mineiro escolheram o pernambucano? A Eletro Shopping tem, em resumo, aquilo que a Máquina de Vendas precisa: resultado.

É, disparado, o melhor negócio do grupo. Sua margem operacional, em 2013, chegou a 10,9% — ante 5,9% da Ricardo Eletro e 6,1% da Insinuante. “Ele é um cara muito mais preparado do que eu: morou fora, fala inglês e tem bons resultados. Eu fui criado no balcão do varejo”, diz Nunes. Com a nova estrutura, a Máquina de Vendas terá uma copresidência, ocupada pelo executivo Pedro Magalhães e comandada por Saunders.

Com informações da Exame
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