Segundo ele, o banco de grandes dimensões, feito a partir de um eucalipto que precisou ser dividido em três pedaços, terminou com cerca de sete toneladas. O local em que ele ficará ainda não foi definido.
No vídeo acima, França conta que seu trabalho usa como matéria-prima madeira ou descartada pela natureza (como as últimas chuvas de janeiro) ou pela ação do homem. Atualmente, várias esculturas deles estão espalhadas por São Paulo, como o Largo do Arouche, no centro, e o parque Ibirapuera, na zona sul - este último é, aliás, a principal fonte de recursos para o artista.
Também há peças dele no cemitério Parque das Cerejeiras, no Instituto Inhotim, em Minas, e uma no Central Park, em Nova York.
"Eu comecei meu trabalho aproveitando o resíduo florestal. [...]Gosto de trabalhar com o material desde criança. Costumo dizer que nasci em berço de madeira."
França usa essencialmente uma motosserra como instrumento para entalhar os troncos. "Ela é um símbolo do desmatamento, mas a gente inverte a função dela como ferramenta 'escultórica' e dando, de uma certa forma, uma nova vida a essa forma em forma de mobiliário", explica.
Com informações da Folha de S. Paulo