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Os desafios do varejo

Por Daniela Maccio - 31 de Julho 2015

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Mesmo com o cenário econômico pouco favorável no Brasil em 2015, as varejistas que comercializam móveis e eletrodomésticos continuam crescendo, com números bastante expressivos em faturamento e receita. O diretor de Inteligência de Mercado da GS&MD, Eduardo Yamashita, acredita que a dificuldade econômica em 2015 é também uma oportunidade para o crescimento do setor varejista, pois demandará melhorias de toda a cadeia produtiva, desde relações com fornecedores, capacitação da força de vendas até ciclos de vendas.

 

Mesmo com os fatores macroeconômicos como emprego, renda, crédito e confiança apresentando sinais de desgaste, Yamashita afirma que “momentos de adversidades como esse que estamos vivenciando em 2015 são importantes para que se façam os devidos ajustes nas operações. Com a pressão e maior dificuldade para crescimento do faturamento, as empresas devem focar no aumento da produtividade, capacitação, melhoria dos processos, racionalização do uso dos seus recursos e dos investimentos”.

 

O Intelligence Group realizou um levantamento contando com informações das redes e de diversas fontes que analisam resultados do varejo. O estudo pode ter variações para mais ou para menos, mas sem dúvida serve para mostrar que houve nestes dois anos uma significativa concentração de lojas, principalmente na Máquina de Vendas que saiu de 1.569 lojas para 1.007 em 2014. Isso explica a alta das vendas de móveis por loja que em 2012 representava R$ 1,527 milhão para R$ 2,210 milhões em 2014.

 

Também é importante destacar a expansão do varejo de móveis via e-commerce, sendo necessário apontar a B2W (Americanas, Submarino e Shoptime), Walmart, Oppa, Meu Móvel de Madeira, Westwing e E-colchão, que são as mais importantes e que não foram listadas na pesquisa do Intelligence Group.

 

Mas existe espaço para que o mobiliário avance mais e aumente expressivamente a representatividade no mix das maiores redes. Em 2014, as 52 redes pesquisadas representaram apenas 38% do total de móveis comercializados no País. E as 10 maiores redes representaram 27%, enquanto representam mais de 40% das vendas de eletros no País. Veja a reportagem na íntegra na edição 148 da revista Móveis de Valor.

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