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Uma questão de energia

Por Daniela Maccio - 26 de Novembro 2015
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O consumo de energia elétrica na indústria brasileira apresentou queda de 5% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Apesar da crise econômica, o reajuste elevado das tarifas é indicado como um dos principais motivos. E as indústrias do setor moveleiro, por exemplo, têm buscado alternativas para racionalizar o consumo de insumos energéticos, além de diminuir os custos da produção.

 

Um bom exemplo é o do Grupo Tubform, do Ceará. Com um projeto de geração de energia de um megawatt e investimento estimado em quase R$ 10 milhões, a empresa firmou parceria de locação com a Helio Energias Renováveis, de Fortaleza (CE), tornando-se o maior mini gerador distribuidor privado em operação no País. Quem também não ficou parado diante dos aumentos foi o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas – Sima. "Através da FIEP e da CNI, temos levado às autoridades competentes nossa preocupação com os custos elevados”, afirma o presidente do Sima, Irineu Munhoz. Segundo ele, apesar de cada empresa associada ao sindicato ter seu procedimento de acordo com a necessidade, algumas estão migrando para o Mercado Livre de Energia.

 

A paulista Ciplafe começou a se preparar e ajustar processos bem antes dos aumentos na energia e outros insumos. Há dois anos, a empresa produtora de móveis tubulares planeja e executa ações para otimização do uso dos recursos energéticos. Outra empresa que aprimorou processos em busca da redução no consumo de energia foi a também paulista Crippa Máquinas. Alexandre Pastrolin, gerente comercial da empresa, além da modificações internas em prol da economia de energia, a empresa desenvolve, desde o início de 2015, um trabalho de atualização e modernização dos tuneis de secagem por lâmpadas UV (Ultravioleta), já que este equipamento é um dos grandes vilões do consumo de energia.

 

Veja esta matéria na íntegra na última edição do ano da Revista Móveis de Valor.

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