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Clima de confiança ecoa na FIMMA e na Movelsul

Revisado Natalia Concentino - 16 de Março 2022
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Lojistas e expositores demonstram otimismo nos primeiros dias de feiras

A realização simultânea da FIMMA e da Movelsul, após um intervalo motivado pela pandemia, trouxe de volta aos pavilhões de exposição de Bento Gonçalves (RS) não apenas o contato presencial, mas a perspectiva de realização de muitos negócios. Esse é o clima observado nos dois primeiros dias e que deve permanecer até amanhã. Embora ainda não haja um balanço sobre o número total de visitantes, o fato é que há um desejo por conhecer as novidades tanto de móveis quanto de equipamentos, máquinas e acessórios e uma aposta convicta de retomada moderada do mercado neste ano.

 

O movimento é intenso nesses dois primeiros dias de Fimma

“Normalmente, o primeiro dia da feira costuma ser fraco, mas desta vez a visitação surpreendeu, inclusive com importadores do México, Uruguai, Argentina já no primeiro dia”, comenta Marcelo Cenacchi, da Sayerlack. Questionado sobre a junção das duas feiras, o empresário sente que a proposta atraiu mais pessoas. “Se este formato for mantido será preciso fazer alguns ajustes, como estacionamento e prestação de serviço justamente pela ampliação do público”, ressalta.       

 

O diretor da Castor, Hélio Antonio, acredita que o mercado interno deve reagir este ano e prevê que esta reação acontecerá com mais intensidade no segundo semestre. “Tão logo o conflito na Ucrânia se assente, já será possível ver uma movimento mais forte e uma pequena recuperação. Talvez o que possa acontecer é uma travada, mas nada grave. Depende muito do clima político. Se for uma eleição normal, centrada na escolha do candidato, vai afetar pouco, mas caso haja um debate ideológico radical, isso acaba tirando a atenção do brasileiro. Não é nada saudável”, pondera o empresário.

 

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Fernando Bernardele, gerente comercial da Móveis Imcal confessa que tem um carinho especial pela Movelsul. Em 2018 a empresa retornou as feiras depois de um intervalo de 12 anos, com nova diretoria e um novo foco de mercado. “Aquela edição foi nosso ponto de virada. Lançamos as linhas Classic e Ópera que ajudaram a alavancar a empresa. Foi histórica para nós porque conseguimos novos clientes e representantes também”, assinala o executivo, acrescentando que os primeiros dias da edição deste ano foram excepcionais.

 

O clima é de muita confiança em uma retomada do mercado, tanto de parte dos expositores quanto dos lojistas que estão visitando a feira.

 

A aposta é que a partir de abril, considerando também as medidas adotadas pelo governo federal, entre elas a antecipação do 13º para aposentados e pensionistas, a economia volte a rodar em outro patamar.

 

*Por Guilherme Arruda, jornalista convidado

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