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Comércio paulista cresceu 3,5%

Por Jeniffer Oliveira - 08 de Janeiro 2018
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Segundo pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o volume de vendas do varejo ampliado paulista cresceu 3,5% de janeiro a outubro de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016. Pela primeira vez desde que o levantamento começou, em julho de 2014, todas as regiões do Estado avaliadas registraram aumento.

 

 “Os resultados sugerem uma retomada cada vez mais generalizada do setor e uma intensificação da recuperação, que deverá continuar nos próximos meses, em linha com o maior crescimento da renda, do emprego e do crédito previstos, além da possibilidade de contar com pelo menos uma redução adicional da taxa básica de juros no começo de 2018”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

 

De janeiro a outubro de 2017, a maioria das atividades econômicas apresentou elevação das vendas (frente a igual período de 2016), com destaque para as que comercializam produtos de maior valor: lojas de departamento, eletrodomésticos e eletrônicos (15,3%); autopeças e acessórios (11,1%); concessionárias de veículos (9,6%), lojas de móveis e decorações (9,5%). “Com menores taxas de juros e maiores prazo de financiamento, os bens duráveis têm se destacado em 2017, até mesmo porque vinham de uma base muito fraca de comparação”, diz Burti.

 

Em outubro de 2017, o volume de vendas do varejo paulista apresentou leve crescimento de 0,3% em relação ao mesmo período de 2016. Os destaques foram concessionárias de veículos (15,1%), lojas de móveis e decorações (13,3%), e lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13,2%).

 

Sobre a ACVarejo

A pesquisa ACVarejo é elaborada mensalmente pelo Instituto de Economia da ACSP, com informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e avaliam nove atividades: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; supermercados.

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