Excesso de feiras interessa a quem?
Ari Bruno Lorandi faz esse questionamento aos seus espectadores no programa dessa semana. Aliás, ele aproveita que é a primeira semana de fevereiro para lembrar que teremos quatro feiras de móveis somente este mês: começa com a Movelpar Home Show, de 4 a 6; praticamente nas mesmas datas a 39ª edição da Abimad; de 13 a 15 a Femope, em Pernambuco e de 17 a 20 a Movelsul Brasil. Sem contar a Mostra de Móveis de Ubá, que já aconteceu em janeiro.
“Sai ano entra ano, fabricantes reclamam dos gastos com diversas feiras, lojistas consideram que há feiras em excesso e que não se vê novidades em períodos tão curtos entre uma e outra. [...] Se expositores reclamam, lojistas acham demais, por que não se ajusta o calendário?”, questiona Lorandi, apontando que existe uma maneira de solucionar isso, mas depende dos fabricantes.
O 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi ainda traz uma análise sobre as importações e as exportações, que estão praticamente equilibrando a balança, já que as importações estão em alta e as exportações desaceleraram. Ao comparar a soma das importações entre 2022 e 2024 (US$ 2.280 bilhões na soma), com os três anos imediatamente anteriores (total de US$ 2.114 bilhões), constata-se um incremento de quase 8% - e de 10,5% quando confrontado ao período 2016-2018. Em números absolutos, significa que no primeiro período houve incremento de pouco mais de US$ 166 milhões no volume das importações.
Por outro lado, pela segunda vez na década as exportações de móveis domésticos ficaram muito próximos das importações. Os embarques fecharam 2024 com US$ 889,0 milhões, alta de 0,2% em relação ao ano anterior – terceiro maior volume em dez anos. Por sua vez as importações somaram US$ 881,2 milhões, aumento de 23,7%, impulsionado por produtos vindos da China, que teve crescimento de 35,8% (US$ 418,5 milhões) sobre 2023. Essa combinação gerou um superávit de US$ 7,7 milhão, o segundo pior da década – o primeiro foi em 2016 com US$ 7,9 milhões.
Cá Entre Nós
No Cá Entre Nós dessa semana Lorandi fala sobre a diversidade de resultados quando fazemos uma pesquisa sobre o mesmo tema. “Parece normal que pesquisas sobre o mesmo assunto apresentem resultados diferentes, e há diversas razões para explicar isso. A ciência raramente é preta e branca, e a interpretação dos dados pode variar”, afirma.
O apresentador, então, apresenta alguns motivos para que isso aconteça, como uso de diferentes metodologias; interpretação de dados; contexto e variáveis e fraudes e erros. Ele analisa todas essas possibilidades e depois cita como exemplo a variação de números sobre o mercado moveleiro e as importações e exportações. “Nestes dois casos, um dos fatores que levam a números diferentes é a metodologia, os dados se referem a móveis residenciais ou o total?”, pergunta.
Para assistir ao 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi na íntegra basta clicar no player acima.
Comentários