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Futuro das fábricas vai muito além do conceito de indústria 4.0

Por Natalia Concentino - 22 de Abril 2021
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O mundo tem mudado de forma espantosa com o surgimento de novas ferramentas e recursos. Internet, smartphones e nuvem já simbolizam o passado. Inteligência artificial, automação, arquiteturas adaptáveis e edição genômica são o presente. Amanhã, quem sabe computação quântica. Não é preciso ser profeta para reconhecer a existência de uma onda devastadora chamada revolução digital. Pelo sim, pelo não, ela tem instigado empresários a fazer a seguinte reflexão: que modelo de fábrica terei em 2030?

Tecnologias emergentes oferecem um mundo de oportunidades. Ajuda a conectar todos os aspectos das operações, da inovação de produto ao design, passando pela eficiência, ferramentas para trabalho remoto, até a colaboração afinada com fornecedores. Nesse modelo de fábricas inteligentes é possível checar a eficiência energética das máquinas, monitorar gasto com água, enviar alertas para situações incomuns e fazer manutenção preventiva à distância.

Líderes setoriais sabem muito bem disso e tem sinalizado ao mercado que investimentos em recursos avançados geram novas abordagens e impulsionam os negócios de um jeito bem mais rápido do que antes.

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Para situar, o estudo Fluência Digital Global, realizado pela consultoria Accenture, que mede o grau de transformação digital hoje no mundo, identificou que apenas 14% das empresas são digitalmente maduras, e valida o que foi dito acima: organizações com maior fluência digital podem obter grandes retornos em inovação, experiência das pessoas e valor para o cliente. No Ranking de Competitividade Digital elaborado pela escola de negócios IMD, com sede na Suíça, o Brasil aparece na 57ª posição entre 63 países avaliados. Sequer está à frente de países latino-americanos. Estados Unidos, Cingapura, Suécia, Dinamarca e Suíça são as locomotivas mundiais.

A pandemia acelerou o processo de automação nas fábricas, nos serviços e nas áreas administrativas, mas paralelamente, evidenciou a lacuna que há entre empresas com conhecimento digital de alto desempenho e as de baixo desempenho. 

*A reportagem completa estará disponível a partir de sexta-feira (23) na versão digital da revista Móveis de Valor.

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