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Móveis infantis aliam design e segurança

Por Jeniffer Oliveira - 15 de Maio 2018

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Tudo começou quando um amigo estava prestes a ser pai e o casal de arquitetos Diego Verri e Luciana Raunaimer resolveu presenteá-lo com um berço. “Não achamos nada com uma linguagem contemporânea interessante e vimos que haviam deficiências no mercado”, explica Luciana. Ao lado do marido, ela fundou a Ameise Design: um estúdio especializado em móvel infantil, que aplica tendências do design nas peças infantis, mas sem deixar de lado a atenção às normas de segurança.

 

“No caso dos berços, por exemplo, eles precisam ter 6 cm entre uma grade e outra, segundo o Inmetro”, lembra Luciana, que reforça a obrigatoriedade das quinas dos móveis arredondadas ou chanfradas e do uso de tinta atóxica, para evitar problemas em caso de ingestão.

 

Criar para recém-nascidos reúne muitas dificuldades. Para a arquiteta, a principal delas é pensar em peças que acompanhem o crescimento do bebê. “Há uma tendência de berços que viram mini camas e poltronas de amamentação capazes de se integrar a outros ambientes da casa, como a sala, e que possam se ajustar à decoração após a primeira infância", comenta Luciana.

 

Ao longo dos anos, a paleta de cores da Ameise também foi se adequando aos produtos, que hoje seguem uma linha unissex. “O gênero não precisa ser um paradigma desde o nascimento”, afirma Luciana, que trabalha cinco tonalidades em suas criações: amarelo, azul, verde, rosa e ‘cinzas’ (que variam do quase branco ao preto). “Nunca separamos as peças de nossas coleções em função de gênero. O essencial é que o quarto de bebê seja colorido, estimulante”, complementa a arquiteta.

 

Para a dupla, a estética dos móveis com a qual a criança tem contato é muito importante. “Muitas vezes nós reproduzimos durante toda vida aquilo que observamos nos primeiros anos. Então, o ideal é proporcionar uma infância livre, sem caixinhas”, finaliza Luciana.

 

(Com informações do Estadão)

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