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Móvel adaptável ainda é novidade no setor

Por Jeniffer Oliveira - 09 de Novembro 2018
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Dormitório de solteiro projetado por Alessandra Canteli na Mostra Lar Center de Arquitetura e Design Universal

No ano passado, mesmo no meio de tanta crise, o consumo das pessoas com deficiência alcançou cerca de 10 bilhões de reais no Brasil, mas esse mercado ainda tem muito mais para ser explorado. O principal problema é que desenvolver produtos para pessoas com deficiência ainda exige alto investimento para a indústria, porém, como em qualquer área, é preciso investir para aumentar a demanda e, consequentemente, reduzir os custos de produção.

 

Se o potencial desse nicho de mercado ainda não é suficiente para dar a largada em novas iniciativas, vale destacar que o segredo para atender esse público chama-se inovação e que esse nicho pode trazer benefícios para todo o setor moveleiro, pois o conceito chave para criar um mobiliário que atenda as pessoas com deficiência é o design universal. Segundo o especialista no assunto, Maycon Fogliene, temos de pensar em móveis que se adaptem às pessoas e não o contrário.

 

Fogliene ainda afirma que a luta das pessoas com deficiência por melhores condições beneficia toda a sociedade. “As filas de banco são um exemplo, graças aos deficientes e aos idosos elas reduziram significativamente e isso é vantagem para todos. Com móveis que se adaptem a qualquer pessoa, os deficientes serão beneficiados, mas os outros usuários também serão”, considera.

 

Mesmo em um universo de quase 20 mil moveleiras, é difícil encontrar exemplos de empresas desenvolvendo produtos para pessoas com deficiência, mas já tem gente dando os primeiros passos.

 

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