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Moveleiras gaúchas sentem também o impacto da tragédia no estado

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A situação extremamente grave que afeta o Rio Grande do Sul e de modo especial mais de 300 municípios, também prejudica a indústria gaúcha, principalmente as que se encontram localizadas nos municípios mais prejudicados pelas enchentes. 

 

Embora a serra gaúcha, polo moveleiro do estado, tenha sido afetada, as indústrias moveleiras têm preocupação maior com funcionários e parentes de funcionários que possam terem sido alcançados pela tragédia.

 

Procurado pela nossa reportagem, o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Euclides Longhi, afirma que a entidade ainda está fazendo um levantamento junto às indústrias do estado, “mas é possível que algumas tenham reduzido ou até mesmo parado a operação. A Movergs está em contato com as empresas e percebe que as indústrias estão realmente preocupadas com seus funcionários, algumas inclusive prestando apoio psicológico”.

 

Longhi acrescentou que a maioria das indústrias moveleiras gaúchas trabalha com estoque de matérias-primas, mas é possível haver uma ruptura na produção por falta de alguns itens dentro de 15 a 20 dias. “Em geral, empresas que possuem centros de distribuição em outros estados mantiveram seu faturamento e entrega. As centradas no Rio Grande do Sul estão buscando rotas alternativas para escoar a produção e já conseguem realizar entregas em São Paulo - mesmo que os prazos possam ser um pouco mais longos”. 

 

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“A logística é uma questão que preocupa e depende do poder público para reparar e liberar as estradas para que consigamos retomar com segurança. Especialmente na Serra gaúcha, toda a verba arrecadada a partir da campanha do CIC-BG será mobilizada para esta limpeza de estradas”, ressalta o presidente da Movergs.

 

Enquanto mobilização, a entidade entende que neste momento o foco ainda deve se concentrar em salvar vidas, em especial na região metropolitana de Porto Alegre e na região central do estado. “Na Serra os resgates foram finalizados, mas ainda há muito trabalho a ser feito. Assim que o foco for a reconstrução dos lares, com certeza a entidade vai sensibilizar para doação de móveis”, destaca Longhi.

 

“Junto às empresas, já estamos avaliando qual a situação de cada indústria para que possamos apoiá-las na retomada dos seus negócios, conclui o presidente da Movergs.

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