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NRF 2019 mostra que a inovação leva ao sucesso

Por Evelyn - 18 de Janeiro 2019
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Entre os dias 13 e 15 de janeiro, Nova Iorque sediou a maior conferência de varejo do mundo: a NRF Retail’s Big Show.  Todos os anos, o evento traz as principais tendências, inovações e conceitos do varejo. E desde o primeiro dia a NRF mostrou que o varejo atravessa uma fase recheada de desafios e, também, de oportunidades.

 

Personalização

 

As marcas que saem na frente na corrida pelo consumidor estão construindo elos mais fortes com o cliente, oferecendo atenção personalizada. Essa tendência tenta responder ao anseio dos shoppers, que dizem que os varejistas não o conhecem realmente, mesmo coletando diversos dados seus. E a maioria não quer compartilhar tantas informações pessoais sobre si mesmo, além dos produtos que gosta.

 

Um ponto sensível da personalização é que ela não vem mudando muito nos últimos tempos. Um dos principais meios de contato continua sendo o e-mail marketing e marketing direto. Como mostrar ao consumidor que você realmente o conhece?

 

Segundo os especialistas que se apresentaram na NRF 2019, dispositivos móveis são o caminho. Dentro e fora da loja, os clientes, em peso, estão comparando preços e verificando informações sobre os produtos dentro dos e-commerces.

 

Omnichannel

 

Nesse contexto, ser omnichannel é dar liberdade ao consumidor de poder pesquisar suas compras como quiser, mas ainda ter a oportunidade converter dentro daquela loja.

 

Falou-se também sobre cross-channel e a expectativa que o consumidor tem de poder comprar e também devolver produtos – ou realizar quaisquer ações – onde e quando quiser, independentemente de ser on ou offline.  A maior parte dos varejistas, porém, ainda não oferecem experiências tão avançadas. Com menos menções, mas assinalado como um passo importante para o futuro, falou-se sobre digitalizar a loja física.

 

Por fim, parece ser uma máxima global de que inteligência artificial ainda não é uma realidade para a maioria dos varejistas – percebe-se, também, como IA é muito confundida com machine learning.

 

As palestras lembraram que é preciso às máquinas e sistemas um aprendizado profundo, que forneça informações não só para a interface com o consumidor mas também conhecimento para melhorar a cadeia de fornecedores para toda a experiência com o cliente ser perfeita (machine learning).

 

As marcas e o e-commerce:

 

Aqui, abriu-se uma discussão relevante sobre o papel das marcas no varejo e como precisam estar cada vez mais atentas ao quanto os varejistas se tornam mais relevantes que elas mesmas para o seu consumidor. Afinal, são lojas que vão sugerir qual o melhor produto e marca – com base nas avaliações e nas notas dadas por usuários -, além de direcionar os internautas, por meio das suas galerias e ferramentas de busca.

 

Em resumo: pessoas esperam experiências digitais positivas dentro e fora das lojas e acreditam que grandes varejistas precisam trazer isso.

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