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Polícia investiga denúncias contra loja de móveis

Por Edson Rodrigues - 20 de Fevereiro 2015
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A loja One Móveis, de móveis planejados, de Sorocaba (SP), está sendo acusada de receber e não cumprir com os contratos ao não entregar os móveis. Até agora, segundo o delegado assistente do 4º Distrito Policial, Alexandre Banietti, são três boletins de ocorrência, mas ele acredita que esse número possa aumentar, tendo em vista que a loja teria sido fechada sem nenhum aviso prévio aos clientes.

Uma das três vítimas é a assistente social Yara Maria Gomes de Araújo, de 27 anos, e seu marido Diórgenes Baptista da Silva. O casal conta ter contratado os serviços em 17 de janeiro para mobiliar uma casa com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, ficando acertado o valor total de R$ 18.300, a ser pago com uma entrada de R$ 3 mil e o restante em 24 cheques no valor de R$ 637,50 cada, sendo que no dia do acerto, por estar com poucas folhas no talonário, Yara preencheu seis cheques. Na ocasião ficou acertado também que no dia 27 seria feita a medição dos cômodos para a confecção da mobília, o que não aconteceu. Diante da falta de comunicação, o casal foi pessoalmente na loja semana passada, e a encontrou fechada.

Ainda segundo Yara, a loja é uma franquia da New Móveis Planejados, e seu responsável era Fábio Simões de Oliveira, de 33 anos, que não foi localizado por ela. O casal conta ter procurado aquela loja por ter boas referências de amigos e parentes, mas que acabou se decepcionando. Agora, para causar ainda mais aborrecimento, Yara disse que a marca assume o projeto feito pelo antigo franqueado, mas sem descontar os R$ 3 mil perdidos na entrada.

A reportagem do Cruzeiro do Sul tentou, sem sucesso, contatos telefônicos com Fábio de Oliveira, e com a New Móveis Planejados. No telefone fixo do Fábio vinha o aviso de que a caixa de mensagem estava desativada, e o celular se mantinha sempre com sinal de ocupado. Foram deixadas duas gravações de voz pela reportagem. O telefone indicado como sendo da New Móveis também se mantinha com sinal de ocupado.

O delegado Alexandre Banietti, explicou que o inquérito será de estelionato. Ele também orienta que em caso de novas vítimas, que as ocorrências continuem sendo feitas no plantão policial, tendo em vista que no 4º DP não haveria estrutura para esse tipo de atendimento público. Banietti não se recordava, no momento da reportagem, dos valores reclamados pelas outras duas vítimas.

Com informações do Cruzeiro do Sul

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