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Preço dos móveis perde para a inflação de janeiro

Por Edson Rodrigues - 06 de Fevereiro 2015
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de janeiro apresentou variação de 1,24% e ficou acima da taxa de 0,78% de dezembro em 0,46%. Constituiu-se na mais elevada taxa desde fevereiro de 2003, de 1,57% daquele mês. Já nos últimos doze meses, a taxa foi para 7,14%, superada antes, pelo resultado de 7,31% em que o IPCA atingiu em setembro de 2011. Em janeiro de 2014 a taxa havia ficado em 0,55%.

O preço dos móveis se manteve mais comportado, a exemplo do que já vinha ocorrendo em novembro e dezembro do ano passado. Em janeiro a média do setor ficou em 0,31%, embora os móveis para cozinha, infantil e colchões tenham ficado acima com 0,43%, 0,97% e 1,24%, respectivamente. Observa-se, mais uma vez, o descolamento do segmento de colchões que segue em disparada de preços. Nos últimos 12 meses, para uma alta de 5,62% no preço médio do mobiliário, o item colchão registrou elevação de 12,43%.

Também ficaram acima da média os segmentos de móveis infantis com 6,16% e cozinha com 10,17%. Por Estado, em janeiro a maior alta dos móveis foi registrada no Ceará, com 1,14% e a maior queda nos preços foi observada em Pernambuco com -0,68%. Nos últimos 12 meses a maior alta ocorreu no Rio de Janeiro com 12,17% e no Espírito Santo foi registrada deflação de -0,56%.

Colchão é exceção à regra
Puxado pela necessidade de aumento da qualidade por conta da norma do Inmetro, colchão vem batendo recordes de alta de preços há meses. Fechou 2014 com alta de 11,93% ante 5,38% do setor. E em janeiro, com elevação de 1,24% (exatamente o mesmo índice do IPCA) foi o campeão de alta no varejo, subindo para 12,43% no acumulado de 12 meses até janeiro. E, mais, registrou picos de alta de 21,11% no Distrito Federal e de 19,69% no Espírito Santo. As menores elevações ocorreram em Minas Gerais e Rio Grande do Sul com 6,88% e 6,20%, respectivamente.

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