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Preços de móveis subiram mais que a inflação

Por Edson Rodrigues - 16 de Setembro 2013
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Os preços dos móveis e fogões, itens beneficiados pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) menor, subiram mais do que a inflação oficial, medida pelo IPCA, nos últimos 12 meses. No caso dos móveis, que estão com imposto de 3%, abaixo dos 5% praticado antes dos cortes, a elevação dos últimos 12 meses terminados em agosto foi maior que a dos fogões: 9,01%.

A explicação de acordo com o economista Samy Dana, da FGV, está no aumento do dólar. "Boa parte da matéria-prima é importada e os fabricantes podem ter repassado a alta aos consumidores", conta. Para Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), é preciso considerar que o custo da mão-de-obra e das matérias-primas subiram nos últimos meses, e só o corte do IPI não seria suficiente para permitir queda de preços. "Se não tivéssemos a redução do IPI, o aumento teria sido muito maior. Todos os custos continuam subindo de forma geral", diz.

No final deste mês termina a prorrogação escalonada do IPI para os produtos da linha branca (fogão, geladeira e máquina de lavar) e móveis.

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