MV Norte & Nordeste 19

39 cas, aplicações, vantagens e desvantagens que elas apresentam. Ao avaliar a compra de produtos corretos, a empresa garante o bom funcionamento da sua intralogística e ganha agilidade nos fluxos e, consequente- mente, competitividade no mercado. COMPETITIVIDADE É O OBJETIVO E por falar em competição, o diretor do grupo Imam acrescenta que “levan- do em consideração o atual cenário de competitividade, onde as empresas bus- cam otimizar os seus investimentos, o planejamento da intralogística mostra os caminhos para se construir estraté- gias diferenciadas de atendimento aos clientes, como por exemplo o omni- channel, ao mesmo tempo que se mini- miza os investimentos. Essa combinação otimiza os resultados e aumenta a com- petitividade!”, revela Eduardo. Entretanto, como qualquer prática in- terna, a intralogística também apresenta alguns pontos considerados negativos. O diretor do Grupo Imam acredita que como a abrangência do Supply Chain é maior, os profissionais geralmente se encantam mais com o desenvolvimento genérico na Gestão da Cadeia de Supri- mentos ao invés de se especializarem em intralogística. “Desta forma, o mercado tem uma carência de profissionais e lí- deres especialistas nesta área, e os proje- tos não investem em intralogística como deveriam para viabilizar o retorno sobre o investimento no curto, médio e longo prazos”, declara. André Bolpet concorda e detalha que os problemas enfrentados na intralogística em termos operacio- nais, se revelam, principalmente, por gestores incapacitados, projetos e layout de armazéns inadequados, desequilíbrio na disponibilidade de recursos técni- cos e humanos e projetos de automação com a parte financeira deficitária. Eduardo revela que existem milhares de equipamentos e tecnologias disponí- veis na área de intralogística e a correta combinação deles é o que impacta nos resultados de cada operação. Entretan- to, deve ser levado em consideração o custo de manutenção desse maquinário. No caso das portas, por exemplo, mui- tas empresas estão optando pela troca das antigas, por portas rápidas de lona O GRÁFICO PRODUZIDO POR EDUARDO BANZATO DELIMITA A PARTICIPAÇÃO DO SUPPLY CHAIN, DA LOGÍSTICA E DA INTRALOGÍSTICA DENTRO DE UMA EMPRESA PORTA RÁPIDA DA RAYFLEX PARA APLICAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS que também possuem abertura e fecha- mentos automáticos e são desenvolvidas para elevados ciclos de abertura e fecha- mento. “Ao escolher uma porta rápida, já que o principal objetivo da substitui- ção é reduzir os custos de manutenção, é importante atentar-se ao tipo de tecno- logia que ela oferece”, alerta Giordânia. Para manter a eficácia das operações é necessário ter à disposição tecnologias de manuseio e armazenamento, que in- cluem sistemas de automação interna e portas-rápidas, por exemplo. “Estas precisam ter tecnologias que garantam a integridade mesmo com uso intensi- vo, que suportam variações climáticas e ainda que tenham acionamento prático, velocidade rápida e garanta a segurança dos funcionários que atuam no manu- seio e transporte dentro da empresa”, conclui a diretora da Rayflex. (Colaborou Poliana Almeida)

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