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Achei Montador treina mulheres para seu quadro de colaboradores

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Apenas 37,4% dos cargos gerenciais são ocupados por mulheres no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de mais instruídas, as colaboradoras recebem 77,7% do salário que homens recebem. Ainda assim, a inserção em profissões consideradas masculinas está aumentando. Segundo o Confea, em 2017, a presença feminina no mercado de trabalho saltou 28,1% em comparação com o ano anterior. Atividades como engenharia civil, aeronáutica e política registraram crescimento no número de mulheres matriculadas na graduação e em exercício.

 

A nova tendência das empresas mudou o comportamento dos clientes, que estão se acostumando com a presença feminina em todos os setores. É o que observou Geraldo Rigoni, CEO da Achei Montador, único e-commerce de montagem de móveis do Brasil. “Começamos a perceber um volume muito alto de solicitações por montadoras mulheres, principalmente por nossas clientes, que se sentem mais à vontade com uma presença feminina dentro de suas casas”, explica. 

 

Em 2019, a empresa promoveu uma pesquisa com mil clientes e constatou que 38% das mulheres se sentiam constrangidas em receber sozinhas um homem em sua casa. Percebendo a necessidade de acompanhar as solicitações e promover uma ação de impacto social, a empresa lançou o projeto “Achei Montadoras”, em parceria com a Leo Social e com apoio do Sebrae e da ONG Mulheres do Brasil, que ensina mulheres refugiadas e em vulnerabilidade social a montagem de móveis. 

 

leia: A importância de móveis bem-feitos para a segurança familiar

 

O curso, que teve apenas uma edição e caminha para a abertura de novas vagas, qualificou 78 novas montadoras que saíram da qualificação com a possibilidade de ingressar na plataforma de e-commerce e começar a atender na grande São Paulo. Hoje, as colaboradoras correspondem a 15,2% de todos os profissionais disponíveis na região e ganham 25% a mais que os homens, uma tentativa de valorizar as profissionais e incentivá-las a continuar na profissão. 

 

A expectativa é ampliar o número de mulheres atuantes na plataforma. “Nós já temos mulheres atuando em São Paulo e cidades vizinhas. Para 2022, o plano é aumentar o número de mulheres qualificadas na capital paulista e levar nosso curso para o Rio de Janeiro”, completa Rigoni.

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