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Deflação de agosto não chega aos móveis que continuam em alta

Por Natalia Concentino - 14 de Setembro 2022
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O índice anual mostra o IPCA geral com variação positiva de 8,73%, enquanto o mobiliário subiu 23,73%, quase 200% mais do que o índice geral

Enquanto o governo comemora os índices de deflação verificados pelo segundo mês consecutivo, os preços de móveis no varejo continuam registrando elevação. 

 

O IPCA de agosto registrou queda de 0,36% enquanto o item mobiliário subiu 1,60%, com pico de 2,17% no segmento de salas. Apenas móveis infantis registraram queda (-0,56%). Proporcionalmente por região, São Paulo, que responde por quase 30% do consumo de móveis no País, registrou as maiores altas, com 2,51% para móveis, 3,75% para o segmento de salas e 1,92% para cozinhas.

 

No acumulado do ano, enquanto o IPCA geral subiu apenas 4,39%, o de mobiliário saltou 14,49% e até 21,54% no Rio de Janeiro. O menor índice de janeiro a agosto foi verificado em Porto Alegre, com apenas 2,31%.

 

O índice anual mostra o IPCA geral com variação positiva de 8,73%, enquanto o mobiliário subiu 23,73%, quase 200% mais do que o índice geral. A maior inflação em 12 meses no setor de móveis foi registrada no Rio de Janeiro com 33,13% para um IPCA geral de 9,87%.

 

leia: Como lidar com os problemas gerados pela inflação globalizada?

 

Analisando-se por segmento, dos cinco pesquisados pelo IBGE, apenas dois tiveram preços abaixo do índice geral: móveis infantis, que no acumulado do ano subiram 3,62% e colchões, com deflação (-0,22%). Este item, por sinal, nos últimos 12 meses teve aumento no varejo de apenas 6,83%, menos do que os 8,73% do índice geral.

 

Veja abaixo a planilha completa do IPCA mensal de agosto, acumulado no ano e acumulado de 12 meses:

 

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