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Ex-colaboradores da Móveis Rueckl ainda não foram indenizados

Revisado Gabrielly Zem - 21 de Março 2022
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Foto: reprodução A Gazeta

Marciano Kupicki, um dos ex-colaboradores da extinta Móveis Rueckl, situada na localidade de Serro Azul, no distrito de Volta Grande, ainda aguarda para receber os valores a que tem direito pelo tempo que trabalhou na empresa. Além dele, outros 167 ex-funcionários vivem a mesma situação.

 

Fundada em 1966, a empresa entrou em recuperação judicial em 2009 e decretou falência em 2016. Por ser a principal indústria da localidade de Serro Azul por décadas, o encerramento das atividades da companhia deixou dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade.

 

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A empresa, cujo patrimônio incluía galpões, terrenos, fazendas e até uma usina, foi arrematada em 2020 pela Cristo Rei Comércio de Madeiras, de Timbó Grande, por R$ 6,7 milhões. No entanto, esse valor está depositado em juízo, sem previsão de ser repassado aos ex-funcionários. "A empresa teve a venda feita, foi tudo pago certinho, mas nós funcionários ainda estamos aguardando para receber”, comenta Marciano, indignado com a demora para resolução do caso.

 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mobiliário e da Construção Civil (Siticom), Luiz Carlos Schukoski, que é representante de 130 dos 168 ex-funcionários da Móveis Rueckl, um fator que contribuiu para a demora no desenrolar do processo foi o fato de que a ação (até então apenas trabalhista) foi submetida à justiça comum, entrando nesse bolo também os credores da empresa. 

 

Com informações do portal A Gazeta.

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