IMG-LOGO

Acre pode ceder maquinários para moveleiros após roubos

Por Natalia Concentino - 24 de Outubro 2019
acre.jpg
Acre pode ceder maquinários para moveleiros após roubos

Na terça-feira (22) o governador em exercício do Acre, Major Rocha, recebeu dois empresários do setor moveleiro local para discutir sobre a viabilidade da cessão de maquinário para empresas privadas do polo moveleiro de Tarauacá. Canísio Frank e Luís Grams decidiram ter essa conversa por conta do investimento alto feito nas máquinas que não entraram em funcionamento e se tornaram alvo de criminosos.

Com um investimento milionário, o polo de Tarauacá poderia ter se tornado referência de desenvolvimento e geração de empregos para o município. Como o maquinário não foi usado, o local foi abandonado e alguns criminosos aproveitaram para furtar equipamentos. Por conta disso, Major Rocha disse que o objetivo do atual governo é buscar alternativas legais junto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para que a iniciativa privada possa usar essas máquinas.

“Aquele foi um investimento de quase R$ 50 milhões feito pelo governo passado e que, infelizmente, não serviu para nada. Hoje, nós temos naquele local um galpão gigantesco que está sendo depreciado e saqueado. Para recuperar os equipamentos, o governo teria que investir cerca de R$ 3 milhões, valor que o Estado não tem condições de investir mediante a atual situação financeira. A ideia é encontrar uma solução para que estes equipamentos não sejam ainda mais danificados e que eles possam ser revertidos em benefício da população. Vamos avaliar a proposta apresentada pelos empresários”, pontuou Rocha.

Os empresários que estiverem reunidos com o governo disseram que se comprometeriam com a geração de empregos com carteira assinada e pagamento dos tributos estaduais caso possam usar o maquinário estatal.

“Eu vejo essa cessão como a solução de um problema existente. A retirada daqueles maquinários que estão parados nos galpões para o uso em nossas madeireiras vai gerar mais emprego e renda para a população”, disse Canísio Frank.

Comentários