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Casas Bahia fará emissão de notas de crédito de R$ 1 bilhão?

Revisado Natalia Concentino - 09 de Fevereiro 2024
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Divulgação

Em nota de esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Casas Bahia disse que não há no momento “qualquer definição quanto a uma eventual captação de recursos por meio da emissão de debêntures”.

 

O comunicado se deu após rumores na imprensa de uma emissão de R$ 1 bilhão.

 

Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, a varejista planeja fazer uma emissão de debêntures para estender o prazo de uma captação de R$ 1 bilhão feita em 2021 e que vence em abril, segundo apuração do Broadcast/Estadão.

 

De acordo com a publicação, a operação seria lançada com ancoragem dos bancos que são os maiores credores da companhia – Bradesco e Banco do Brasil -, para sinalizar ao mercado confiança na reestruturação da Casas Bahia.

 

Além disso, diz o Broadcast, se houver apetite dos investidores, a distribuição poderia ir além da fatia garantida, o que ajudaria a reforçar o caixa da varejista.

 

Ainda segundo fontes informaram ao jornal, diante das várias alternativas discutidas no momento entre a companhia e os bancos, este é o “plano A” por ora. O objetivo é alongar o prazo das dívidas da Casas Bahia e, ao mesmo tempo, não comprometer a liquidez.

 

leia: Varejo deve manter consolidação a curto e médio prazos

 

Vale lembrar que no ano passado, a Casas Bahia realizou uma oferta de ações que levantou R$ 622 milhões, menos do que se esperava, com um desconto alto sobre o preço de tela das ações. A empresa também transferiu o financiamento do crediário dos clientes para fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) – um deles foi lançado no final de 2023, da ordem de R$ 600 milhões. Em 2022, a varejista já havia recebido R$ 1,75 bilhão para renovar a parceria com o Bradesco em cartões co-branded, uma antecipação de parte das comissões.

 

Segundo fontes informaram ao Broadcast, a Casas Bahia está fazendo reuniões com investidores no exterior – incluindo em Nova York – para discutir a reestruturação que fez, e também para testar o interesse em uma eventual emissão, o chamado “non deal roadshow”.

 

Fonte: Suno Notícias

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