Golpista que vendia móveis falsos no Facebook é preso em Macapá

A Delegacia de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE), prendeu, na quinta-feira, 24, um homem de 21 anos investigado por estelionato na modalidade de fraude eletrônica. A prisão ocorreu no bairro Beirol, em Macapá.

 

De acordo com as investigações, o suspeito anunciava a venda de móveis nas redes sociais, principalmente no Facebook. Ele convencia as vítimas a realizarem pagamentos antecipados, alegando que fabricaria os produtos sob encomenda. No entanto, após o recebimento dos valores, ele não realizava a entrega.

 

Segundo o delegado Nícolas Bastos, o investigado utilizava estratégias de persuasão para obter mais dinheiro das vítimas, solicitando quantias adicionais para supostos custos de frete ou compra de materiais. Quando as vítimas passavam a exigir a entrega dos móveis ou a devolução do dinheiro, o suspeito mudava de comportamento, passando a ameaçá-las. Em alguns casos, chegou a dizer que havia saído recentemente do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), numa tentativa de intimidação.

 

Até o momento, a Polícia Civil identificou pelo menos dez vítimas, com prejuízo estimado em mais de R$ 20 mil. A prisão é parte do trabalho contínuo da DRFE no combate a crimes virtuais e reforça o alerta à população sobre os cuidados ao realizar compras pela internet.

 

 

Mais vítima em Minas

 

Outro caso semelhante foi registrado em Guaxupé (MG) por um motorista que relatou ter sido vítima de estelionato após tentar adquirir móveis por meio de um anúncio no Facebook.

 

Segundo informações, o anúncio apresentava imagens de móveis à venda, e o autor da publicação manteve contato com a vítima por meio de mensagens. Durante a negociação, o suposto vendedor chegou a enviar um vídeo mostrando os móveis sendo carregados em um caminhão, o que reforçou a credibilidade da oferta.

 

Convencido da legitimidade da transação, a vítima realizou um pagamento via Pix no valor de R$ 2.200,00 mediante a promessa de entrega dos móveis na cidade. Após o repasse do valor, o autor do anúncio interrompeu a comunicação e não realizou a entrega, caracterizando o golpe.

 

O caso será encaminhado às autoridades competentes, que deverão apurar a identidade do responsável e a possível utilização fraudulenta da placa do caminhão.

 

Com informações: cleidefreires.com.br e correiosudoeste.com.br