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Indústria usa gás-natural e economiza 40% na produção de móveis

Revisado Natalia Concentino - 22 de Outubro 2022
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O gás natural na Prol Móveis é utilizado para aquecer água no tratamento de superfície, para secagem das peças pintadas com o sistema eletrostático de pintura a pó. - Foto por: Assessoria: Prol Móveis/ Sedec/ Secom-MT

Atualmente, o gás natural considerado o combustível mais econômico no Estado, sua potencialidade permite o menor custo de manutenção para indústrias e postos, o fomento da economia e a preservação do meio ambiente.

 

Para modernizar o processo produtivo de sua fábrica de móveis de aço e planejamentos de lojas, Heitor Trentin conseguiu, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia Mato-grossense de Gás (MT- Gás), substituir o uso do gás de cozinha (GLP) pelo gás natural (GN) em sua indústria, localizada em Várzea Grande. A mudança gera 40% de economia nos custos de produção. 

 

Com 38 anos no mercado e contando com equipes de engenheiros, projetistas, designers e arquitetos, a Prol Móveis de Aço é considerada pioneira no Estado na adesão ao gás natural no processo de produção de móveis de aço, gôndolas de encaixe, acessórios de gôndolas, divisórias, balcões, expositores especiais, armários, estantes e roupeiros, entre outros. 

 

“Usamos o gás natural no aquecimento de água para tratamento de superfícies e na secagem das peças pintadas a pó pelo sistema eletrostático. Depois que passamos a utilizar o gás natural, conseguimos economizar 40% no custo deste insumo. Antigamente, usávamos energia elétrica e gás de cozinha no processo produtivo, o que gerava um custo muito mais alto para a empresa”, explica Heitor Trentin.

 

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Natural do Rio Grande do Sul, Heitor Trentin, 60 anos, mora em Cuiabá há 40 anos. O empresário relembra que, ainda em 1984, quando iniciou as atividades na fabricação de estantes simples e gôndolas parafusadas, não imaginava que hoje o empreendimento familiar se tornaria referência em projetos e em moveis de aço no estado e, agora, em modernização e integração, ao adotar a transição do gás GLP (gás de cozinha) para a potencialidade do gás natural. 

 

“Após estudos, percebi que a mudança do gás geraria um custo mais em conta, obtendo uma economia de 40%. Com o gás comum, o custo chegava a R$ 90 mil mensais. Com o gás natural, caiu para cerca de R$ 50 mil”, explica. 

 

Divulgação

 

Para Heitor Trentin, adotar o gás natural foi uma maneira de investir em melhorias e na qualidade. “O gás natural é uma matriz energética limpa, sustentável e ambientalmente correta. Seu custo é 40% mais baixo que o gás de cozinha, ainda usado por muitas empresas em seu processo produtivo. Depois que passamos a usar o gás natural, foi realizada uma gestão com a MT Gás, para que outras empresas também pudessem utilizá-lo” conta o empresário.

 

Para o presidente da MT Gás, Rafael Reis, a transição para o gás natural possibilita menos gastos para as empresas, enquanto a adesão fomenta a economia e causa menor dano ambiental.

 

Distribuição - O fornecimento e distribuição de gás natural para indústrias e postos de combustíveis, em Cuiabá, é estabelecido pela MT Gás, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec-MT), que presta auxílio em projetos para empresas cuiabanas e várzea-grandenses.

 

Atualmente, o gás natural é considerado o combustível mais econômico do Estado e permite, além de menor custo de manutenção para indústrias e postos, fomentar a economia e preservar o meio ambiente.

 

O Governo do Estado lançou, em junho deste ano, o edital para licitação da rede de distribuição que irá abastecer com gás natural (GN) as empresas do Distrito Industrial de Cuiabá, uma decisão espera há 20 anos pelos empresários da região. Em agosto, o governador Mauro Mendes, em conjunto com a MT-PAR e MT-Gás, formalizou a ordem de serviço para o início das obras. 

 

A rede de distribuição terá cerca de 28 quilômetros de extensão e vai interligar em torno de 70 indústrias do Distrito Industrial. O investimento previsto, com recursos estaduais, é de R$ 30,4 milhões.

 

(Com informações SEDEC Mato Grosso)

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