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Tecnologia e movimento nos colchões fazem a diferença

Por Inalva Corsi - 29 de Julho 2020
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Os colchões recebem cada vez mais tecnologia, mas isso vai além do trio espuma, mola e tecido. O consumidor agora quer movimento em seu colchão.

Se tem uma contribuição que os chamados colchões terapêuticos deram ao mercado foi popularizar algumas tecnologias. O marketing agressivo e o formato de venda persuasivo – a maior parte realizada porta a porta – fizeram chegar ao consumidor produtos com recursos como pastilhas magnéticas e de infravermelho, sistema de massagem e bioquântico, sistema de íons negativos, chip desenvolvido com nanotecnologia, cromoterapia, entre outros.

Porém, se o marketing e o formato de venda tornaram esses produtos populares, também criaram receio no consumidor e provocaram muitos processos na Justiça. Afinal, algumas marcas exageram e confundem seu colchão com medicamento, prometendo até a cura de doenças.

Diante deste cenário, muitos consumidores se sentem mais seguros em buscar nas lojas especializadas de colchões, e até nas multimarcas, produtos com atributos oferecidos pelos terapêuticos.

O que tem motivado a indústria de colchões seriados a adotar componentes tecnológicos em seus modelos? Carlos Okano, diretor da Aetech, que fornece sistemas massageadores com bioquântico para a indústria de colchões, diz que a demanda tem crescido nos últimos meses junto a essas empresas. “Já temos em nossa carteira grandes marcas e a demanda vem crescendo”, destaca, lembrando que a preferência inicial é pelos massageadores mais simples. “Naturalmente as indústrias passam a aderir aos modelos mais tecnológicos, com Bluetooth, que controla o sistema de massagem e bioquântico através de app na tela do smartphone”, acrescenta.

Esses sistemas, compostos por até 4 motores, proporcionam diferentes efeitos de massagem e transferem ao colchão um atrativo a mais na hora da venda. “Nem sempre a pessoa consegue perceber a tecnologia de um colchão a partir da espuma, da mola ou até do tecido – embora cada uma delas tenha suas propriedades tecnológicas e vantagens – mas um sistema de massagem o cliente sente na hora em que experimenta o colchão”, acredita Carlos Okano.

Por conta disso, o diretor da Aetech aposta que a demanda deve aumentar ainda mais, afinal o período de pandemia acelerou a percepção do cliente em relação aos produtos da casa. E o colchão está no topo desta lista. “É interessante que as indústrias que comercializam exclusivamente no varejo invistam nos sistemas de massageador e em outras tecnologias antes restritas aos chamados terapêuticos, afinal é cada vez maior o número de pessoas que procuram colchões que ofereçam a maior quantidade de tecnologia e possam ser encontrados, tanto em lojas físicas como no e-commerce”, destaca o diretor da Aetech.

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