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O que podemos esperar de 2017?

Por Daniela Maccio - 27 de Janeiro 2017
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Os últimos dois anos significaram enxugar o orçamento, cortar custos e olhar para dentro da empresa em busca de inovação. Mas será que 2017 segue nesta linha? Ou será um ano para a retomada de crescimento? Tudo indica que a recuperação do setor será lenta e gradual. A Móveis de Valor entrevistou empresários e executivos de diversas empresas nos principais estados produtores de móveis para fazer um balanço do último ano e saber o que eles esperam de 2017. Agnelo Seger, diretor-presidente da Herval, de Dois Irmãos (RS), afirma que o corte de custos passou a ser constante, mas que definitivamente as empresas não têm mais “gorduras” para queimar. “Acredito que 2017 ainda não vai ser caracterizado como o ano da retomada para o setor. Mas, apesar da instabilidade política, da situação caótica das finanças públicas (estados e municípios), e de todas as questões que envolvem a Lava Jato, a queda da inflação, a queda dos juros e algumas votações do Congresso devem dar algum alento ao mercado. As melhorias vão ser lentas e graduais”, explica o empresário.

 

O diretor da Móveis Rimo, de Linhares (ES), Luiz Rigoni, acredita que “ainda há muito com o que se preocupar, principalmente no setor de móveis, que demora um pouco mais para alavancar”. Ele não acredita em crescimento ainda no primeiro semestre. “Mas tenho esperança de estarmos próximos de ver nossa economia voltar ao eixo e crescer”, completa Rigoni. Apesar das expectativas mais tímidas para o ano, os empresários não param de investir e buscar melhorias. “Os aprendizados tirados nos últimos anos vão nos ajudar a consolidar os objetivos para 2017. A Itatiaia acredita na reação, mesmo que pequena do mercado, e, portanto, investe em grandes novidades, tanto no desenvolvimento de produtos com novos materiais, como no investimento em tecnologia e inovação”, afirma o diretor comercial e marketing da Itatiaia, de Ubá (MG), Rodrigo Carneiro.

 

Para o diretor-superintendente da Viero Móveis, de Concórdia (SC), Claudiomiro Vieira, cuidar do orçamento é um dever de qualquer empresário, independente de momento de crise. “Entretanto, é preciso sempre planejar e avaliar o que pode ser feito: mais com menos (lean manufacturing). Para isso continuamos trabalhando fortemente a gestão da qualidade dos nossos processos, em busca de altos padrões de produção e qualidade.  Nossa meta é crescer 30% em 2017”, arrisca o empresário. O crescimento também está nos planos da Linea Brasil, de Arapongas (PR). Sidney Nakama, diretor da empresa, aponta que a marca continuará crescendo nos mercados alvo e reposicionando-se em novos mercados durante este ano.

 

Você confere esta reportagem completa na edição janeiro/fevereiro da Revista Móveis de Valor.

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