IMG-LOGO

Pressão de preço e escassez levam moveleiras a importação de MDF

Por Natalia Concentino - 29 de Julho 2021
Titanium-White-Melamine-Coated-MDF-Board.jpg

O aquecimento da economia observado no Brasil em 2021 tem deixado alguns setores com dificuldades para conseguir matéria-prima e, deste modo, manter em crescimento suas operações e consequentemente toda a cadeia da qual faz parte.

A indústria moveleira, que utiliza grande volume de painéis de MDF para produção de móveis, por exemplo, está enxergando na importação a solução para a falta de insumos no Brasil.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que em outubro do ano passado a falta de insumos atingiu os maiores níveis em 19 anos, o que é confirmado pelos industriais moveleiros.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 68% das empresas de todos os setores pesquisados pela instituição relataram problemas para encontrar matérias-primas no mercado doméstico no último semestre. Daqueles que importam, a pesquisa mostrou que 56% deles também sofreram com o mesmo problema.

leia: FALTA DE MATÉRIA-PRIMA AINDA É O MAIOR PROBLEMA DAS INDÚSTRIAS

Para se ter ideia do impacto desse cenário, a alta de algumas matérias-primas está chegando a 170%, o que certamente está sendo prejudicial para o desenvolvimento da economia. Para frear esse fenômeno, algumas ações junto ao Ministério da Economia vêm sendo tomadas. Porém, no curto prazo, buscar os produtos em solo estrangeiro está se mostrando uma boa saída à indústria.

Para o diretor da Central de Negócios, Jonathan Linzmeyer, contar com uma assessoria especializada para buscar o MDF no exterior é fundamental para conseguir boas negociações e menos entraves burocráticos. “A importação está sendo uma importante aliada da indústria nesse momento. Reduzindo custos operacionais por conta da alta elevada de preços no mercado interno, porém, é preciso entender o comércio exterior e seus caminhos para alcançar o resultado esperado. Contar com uma empresa experiente é um grande aliado para o sucesso”, ressalta Linzmeyer.

Comentários