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Produção madeireira alcança R$ 13,8 bilhões

Por Daniela Maccio - 28 de Setembro 2017
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O valor da silvicultura e da extração vegetal somou R$ 18,5 bilhões em 2016, com crescimento de 0,8% em relação a 2015. A silvicultura (obtida em florestas plantadas), contribuiu com 76,1% (R$ 14,1 bilhões) do total, enquanto a extração vegetal (coleta de produtos em matas e florestas nativas) teve participação de 23,9% (R$ 4,4 bilhões).

 

Os produtos madeireiros foram responsáveis por 97,7% (R$ 13,8 bilhões) e os não madeireiros por 2,3% (R$ 327,0 milhões) do valor de produção da silvicultura. Na extração vegetal, os produtos madeireiros e os não madeireiros representaram, respectivamente, 64,5% (R$ 2,9 bilhões) e 35,5% (R$ 1,6 bilhão).

 

Os dados são da pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs) 2016, que investiga 37 produtos oriundos do extrativismo vegetal e sete da silvicultura de todos os municípios brasileiros.

 

Produção madeireira extrativa apresenta nova queda: -7,0%

Em 2016, os três produtos madeireiros da extração vegetal levantados pela pesquisa apresentaram nova queda em relação ao ano anterior. A produção de madeira em tora extraída de florestas nativas foi de 11,5 milhões m3, uma redução de 7,0% em relação a 2015. Os principais produtores foram Mato Grosso (29,0%), Pará (28,8%) e Rondônia (12,6%).

 

O Pará, em 2016, deixou a primeira posição ao mostrar queda de 20,7% na produção, que foi de 3,3 milhões m3. O município de Portel (PA) segue como maior produtor, com 8,8% do total, seguido por dois municípios de Mato Grosso: Aripuanã e Colniza.

 

Do total de madeira em tora para outras finalidades, inclusive para móveis, produzido no país, 54,7% foram extraídos de plantios de eucalipto e 41,9% de florestas de pinus. A produção em 2016 foi de 48,5 milhões m3, um aumento de 3,1% em relação a 2015. Os principais estados produtores foram Paraná (17,0 milhões m3) e São Paulo (8,4 milhões m3).

 

Entre os municípios, destaque para General Carneiro (PR), Cerro Azul (PR) e Sengés (PR); Botucatu (SP) e Itatinga (SP).

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