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Amazon atinge US$ 1 trilhão no mercado

Por Jeniffer Oliveira - 05 de Setembro 2018
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A Amazon se tornou, na última terça-feira (4), a segunda empresa a atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado, um marco no processo de transformação de uma livraria online para uma gigante do comércio eletrônico, atuando no segmento de móveis e vários outros. A evolução da empresa tem sido conduzida por Jeff Bezos, fundador da Amazon e o homem mais rico do mundo, segundo o ranking de bilionários da Forbes de 2018. A primeira companhia a bater a marca foi a Apple, no início de agosto.

 

As ações da Amazon subiram 1,33% e fecharam o dia em US$ 2.039. Por volta do meio-dia, chegaram a valer US$ 2.049, mas caíram e o valor de mercado da companhia ficou em US$ 994.75 bilhões (R$ 4.14 trilhões).

 

No segundo trimestre, a Amazon registrou lucro recorde de US$ 2,5 bilhões. No ano, os papéis acumulam alta de 74,4%, um adicional de cerca de US$ 435 bilhões em seu valor, quase o tamanho da rede de supermercados Walmart, que foi anterior à empresa de Bezos no ecommerce.

 

 

Trajetória de ascensão

 

Criada em 1994, a varejista iniciou sua trajetória com a venda de livros e CDs online. No varejo, a abertura de seu site para milhões de pequenas empresas acelerou seu crescimento. Nos Estados Unidos, a Amazon captura 49 centavos de cada dólar de comércio eletrônico.

 

Em 24 anos, a companhia virou sinônimo de oferta de plataformas e dispositivos: lançou o Kindle, que permite a leitura de e-books; o marketplace, em que pessoas e marcas comercializam produtos na internet; o CreateSpace, para lançamento de livros; a Amazon Web Services, nuvem pública que hospeda aplicações de outras gigantes, como Netflix; o Amazon Prime, serviço de streaming; a Alexa, ajudante doméstico baseado em um sistema de inteligência artificial; e o Prime Air, drone autônomo de entregas .

 

A diversificação de portfólio da companhia é constante. "O sentimento do investidor ao longo dos anos tem sido, sem dúvida, uma montanha-russa, mas claramente as apostas que Bezos fez estão valendo a pena, especialmente no programa de nuvem e de streaming", diz o analista da consultoria americana Wedbush, Joel Kulina.

 

Apesar de a nuvem ser uma das frentes mais lucrativas e promissoras, faturando mais de US$ 17 bilhões em 2017 e se tornando o maior gerador de lucro da empresa, especialistas indicam um novo negócio na mira da Amazon. "O domínio do varejo foi seguido pelo domínio da nuvem. A maioria das pessoas sente que a logística é o próximo segmento, mas a nuvem dará lugar à publicidade como o principal negócio em 2020", acrescenta Lugan.

 

Alguns analistas acreditam que a Amazon logo ultrapassará a Apple como a maior empresa do País.

 

(Com informações do Bem Paraná)

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