Brasil é o 13 º maior fornecedor de móveis do mundo

A produção de móveis brasileiros cresceu mais de US$ 5 bilhões no ano de 2009 e, segundo o ranking Csil, o País é o 13 º maior fornecedor mundial de móveis. A indústria pode contar com cerca de 15 mil micro e pequenas empresas, mas a maior participação na produção e no faturamento do setor está concentrada em um pequeno grupo de empresas, no qual a maioria está localizada nas regiões produtoras do Sul e Sudeste do país. Entre as empresas líderes está a Itatiaia (Cozinhas, Ubá), Todeschini (Cozinhas, Bento Gonçalves), Bertoloni, Aurus Industrial / Giroflex (Office, São Paulo), Bortoloni, (escritório, Garibaldi), Moval (mobília de quarto, Arapongas), Santos Andirá Indústria de Móveis (mobília de quarto, Andirá) e também Florense, Rudnick, Movel, Telasul, só para mencionar algumas. A cadeia de fornecedores para a indústria moveleira está bem estruturada e grande o suficiente para satisfazer a demanda doméstica. As empresas de placas de madeira se concentrar principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, coincidindo com a distribuição das indústrias de móveis, que são na sua maioria localizadas nessas mesmas regiões. A madeira das sete principais indústrias de painéis, que fazem parte da Abipa - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira - possui mais de 500 mil hectares de florestas plantadas de pinus e eucalipto, além de 240 mil hectares para preservação permanente. Entre 2007 e 2012, a capacidade de produção de painéis de madeira irá crescer de 6 milhões de m3 por ano para 10,3 milhões de m3 por ano em 2012. No entanto, nos últimos anos o volume das importações aumentou de forma significativa como meio de aumentar a concorrência nos custos de produção. A recuperação no mercado interno O pico histórico em termos de vendas para a indústria moveleira nacional ocorreu em 2008, com o consumo de US$ 5 bilhões (a preços de produção), então o valor contratado no ano de 2009. Essa redução foi causada pela crise econômica internacional, bem como pela concorrência agressiva dos produtos provenientes da Ásia. No entanto, de acordo com estimativas, o consumo de móveis no Brasil é maior no ano de 2010, com um forte crescimento do consumo nas grandes cidades, sobretudo nas Regiões Sul e Sudeste, notadamente em São Paulo, o maior mercado consumidor do país. E as estimativas são de crescimento CSIL na faixa de 3-4% (em termos reais) do ano de 2011 e 2012. Além do crescimento acelerado da economia brasileira, o crescimento esperado para o setor moveleiro também se deve a fatores como a redução dos impostos e taxas, maior poder de compra da parte emergente da população brasileira, maior volume de construção de habitação, e aumento da oferta de pranchas para móveis, entre outros fatores. (Fonte: Csil - Tradução Débora Morales)