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China: oportunidade para a indústria moveleira

Por Edson Rodrigues - 16 de Abril 2013
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Com mais de um milhão de milionários, a China possui um considerável mercado de luxo. E quando se trata de móveis, os chineses não querem nada que lembre o estilo oriental, esses tipos de móveis só costumam ser vendidos para estrangeiros que vão morar no país.

A empresa de consultoria em relações internacionais, comunicação e marketing Radar China, pesquisou o mercado de móveis de luxo e as oportunidades abertas à indústria brasileira a pedido da Federação das Indústrias de Santa Catarina. Segundo o levantamento, se as empresas nacionais conseguirem posicionar o design de móveis brasileiros de madeira como referência de contemporaneidade no mercado chinês, o potencial consumidor é enorme.

Segundo a Radar China, o mercado de móveis na China hoje é dominado por empresas italianas e alemãs, que apostam em lojas de luxo multimarcas ou abrem lojas próprias. A Ikea, única exportadora para a China que foge do mercado de luxo, tem como público a classe média, tendo em vista que, se uma mesa custa US$ 50,00 na Ikea, as marcas de luxo italianas vendem peças similares por US$ 16 mil.

Consumidores

As principais exigências dos consumidores de alta renda chineses são design arrojado e produtos manufaturados no ocidente. Entre as preferências apontadas pela pesquisa, estão peças que usam carvalho e pau-rosa, madeiras que normalmente a indústria brasileira não trabalha, entretanto o que pesa mais é o design. Além do mais, o comprador chinês paga para ter móveis assinados, fator no qual o Brasil pode ter destaque.

Outro fator animador apontado pelo Radar China é que consumo anual per capita em móveis lá é superior à média mundial. Enquanto no mundo a média fica em US$ 50,00 por pessoa ao ano, na China são US$ 75,00.

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