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Consumidor da classe C está mais otimista que antes da pandemia

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No geral, no entanto, o brasileiro não está tão confiante no futuro, com INC de 92

O consumidor da classe C, com renda familiar entre R$ 1.805,91 e R$ 3.042,47, já está mais otimista do que antes da pandemia. É o que aponta o Índice de Confiança do Consumidor Brasileiro de junho, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que registrou 104 pontos nessa faixa social. O Índice vai de 0 a 200, sendo que menos de 100 o campo é pessimista e mais de 100, otimista.

 

No geral, no entanto, o brasileiro não está tão confiante no futuro, com INC de 92. Mesmo assim, essa pontuação representa um aumento em relação a maio e elevação de 10,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

 

“Hoje, a maior parte da população da classe C possui ocupação formal ou informal, já está recuperando a renda que perdeu com a pandemia e ainda pode contar com recursos oriundos do saque do FGTS, da antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas e do Auxílio Brasil”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

 

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Disposição para compras

 

No geral, a percepção negativa das famílias em relação às suas situações financeira e de emprego atuais continuam presentes no INC de junho. Do total de entrevistados, 48% consideram estarem mal financeiramente.

 

Sobre o emprego, 32% não se sentem seguros e temem que ele ou alguém da família fiquem desempregados.

 

A percepção em relação à situação financeira atual continua a se refletir ainda na menor disposição a adquirir itens de maior valor, como carro e casa, e bens duráveis, tais quais geladeira e fogão, diminuindo também, em junho, a predisposição a investir no futuro.

 

O INC mostra que mais de 32% de brasileiros se sentem dispostos a comprar um veículo, a mudar de residência ou a comprar algum produto da linha branca.

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