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Crise impulsiona mais comércio de móveis usados no Brasil

Por Natalia Concentino - 19 de Agosto 2019
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Crise impulsiona mais comércio de móveis usados no Brasil

Com a economia andando a passos lentos, o mercado de compra e venda de usados está em alta no Brasil. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), seis em cada 10 consumidores realizaram compras de algum item de segunda mão nos últimos 12 meses, ou seja, 62% do total de entrevistados. E a maioria, 96%, ficou satisfeita.

A pesquisa mostra que os produtos mais procurados foram os livros e móveis, com 51% e 50% das respostas. Mas celulares (49%), eletrônicos (46%) e eletrodomésticos (46%) também estiveram entre os mais comprados. A tecnologia facilitou o contato entre compradores e vendedores de produtos de segunda mão e tornou as negociações mais rápidas e mais seguras, pelo acesso por aplicativos ou sites especializados (69%) e redes sociais (54%). Foram ouvidos 837 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais residentes nas 27 capitais do país.

 

Colaboração

O levantamento aponta ainda que, em alguns casos, o usado é tão mais vantajoso, que se torna a primeira opção e a maioria (79%) verifica se o item está em bom estado antes de optar por um novo.  Outra experiência detectada pela enquete foram as práticas de consumo colaborativo (trocas e compartilhamento). De acordo com o estudo, 74% dos entrevistados já experimentaram essa modalidade e, para 88% dos consumidores, o compartilhamento é um caminho sem volta. Nesse caso, o coworking, que consiste no compartilhamento do espaço físico de trabalho, foi apontado por 61% das respostas como uma tendência, seguido por aluguel ou troca de brinquedos (59%) e hospedagem de animais de estimação na casa de terceiros (59%).

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