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Desperdício é o ponto cedo da indústria de móveis

Revisado Natalia Concentino - 07 de Dezembro 2025
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O som do corte, do furo e da movimentação interna se mistura ao ruído mais caro nas fábricas de móveis: do desperdício. À primeira vista, tudo parece funcionar bem: a produção anda, o caminhão transporta, o cliente compra. Mas, em silêncio, uma fortuna se perde anualmente entre uma gaveta que emperra, uma porta que range, um puxador que não segura, potencializado quando o consumidor descobre que o produto está errado. A partir daí nada se encaixa: cada minuto perdido para contornar a insatisfação desse comprador é um gasto que não volta. 

 

Não há nenhum levantamento oficial consolidado que mensure o tamanho das perdas no setor. A boa notícia é que há um estudo coordenado pela Abimóvel, ainda em fase inicial, cujos resultados serão apresentados em 2026, antecipa Cândida Cervieri, diretora executiva da entidade. 

 

Uma projeção aproximada tendo como base diferentes metodologias de cálculos feitos a partir de dados públicos disponíveis, levando em conta distintos padrões de eficiência produtiva nas empresas, sugere que anualmente, o desperdício seja de R$ 36 bilhões – algo como 32,9% das receitas do setor. São estimativas, não certezas, suficientes para evidenciar quanto dinheiro escorre, silenciosamente, pelo chão das fábricas…CONTINUE LENDO

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