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Fabricantes de colchões avaliam situação em pesquisa da Abicol

Por Edson Rodrigues - 17 de Abril 2020
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Em todo o mundo a indústria de colchões foi uma das mais importantes aliadas das entidades e das populações buscando mitigar os problemas com o coronavírus. E no Brasil não foi diferente. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Colchões (Abicol), 85% dos associados participaram ativamente, através a doação de colchões, produção de máscaras e outros equipamentos de proteção.

Mas, se por um lado os empresários se mostram solidários e participativos com as comunidades, por outro não escondem as preocupações com o futuro de suas empresas. O levantamento da Abicol revela que no começo de abril 64% das indústrias estavam paralisadas. De cada três empresários consultados, dois afirmaram que haverá demissões em suas empresas nos próximos três meses. Isso é justificado pela expectativa em relação a produção pós-crise. Nada menos de 75% dos entrevistados acreditam que a queda será de 30%, mas 18% acham que a queda chegará a 50%.

A maioria também está cética em relação ao tamanho do mercado colchoeiro em 2020. Em média, a expectativa é de que fique 50% menor. E tal pessimismo se justifica quando a maioria indica que está havendo inadimplência, cancelamento de pedidos e baixo movimento de vendas.

Com relação as medidas urgentes que devem ser adotadas para amenizar os efeitos da crise, se destacam a reabertura das lojas; expansão do crédito para empresas e consumidores; e controle de preços de insumos, especialmente dos produtos químicos.

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