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IDV luta pela desoneração da folha de pagamento

Por Edson Rodrigues - 01 de Julho 2013
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Após a decisão do governo federal de prorrogar o IPI reduzido para móveis e eletrodomésticos desta quinta-feira (27), apoiada pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), a entidade luta para que a medida provisória 610, que trata da desoneração da folha de pagamento, entre na pauta do Congresso Nacional nesta terça-feira (2). “Precisamos lutar para que ela seja aprovada em caráter de urgência, pois o varejo foi o único setor que ainda não foi beneficiado pelas desonerações feitas pelo governo”, afirma Flávio Rocha, presidente do IDV.
Sobre o corte do IPI, de acordo com a vice-presidente do IDV, Helena Trajano, os associados da entidade fizeram um pacto para não aumentar os preços dos produtos.
Os associados do instituto também mostraram apoio às recentes manifestações populares ocorridas em todo o país. De acordo com Rocha, aos olhos do IDV, o recado mais claro que vem das ruas é de que a população se deu conta da relação custo/benefício do Estado brasileiro, que hoje é desfavorável.
“Durante décadas, essa relação com o poder público foi de subserviência. Nos últimos anos, dezenas de milhões de brasileiros saíram da pobreza. Esse enorme contingente saiu dessa condição de súditos e passou a ser consumidor. No mundo do consumo, a relação custo/benefício de tudo é permanentemente questionada. Se estou pagando, tenho direito à reciprocidade. Do mundo do consumo para a relação com o Estado foi um pulo. Esse enorme contingente passou a ver esse Estado como um fornecedor de serviços como qualquer outro. Passou a esperar baixo custo e eficiência, como espera de qualquer outro produto ou serviço. O imenso custo desse fornecedor e a precariedade dos serviços que oferece ficaram evidentes. A recente lei ‘De olho no imposto’ teve um importante papel nesse processo ao despertar a cidadania tributária. A tomada de consciência da enormidade de impostos que estão sorrateiramente escondidos nos preços dos produtos foi o detonador da indignação expressa nas ruas”, analisa Rocha.

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