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Intenção de compra avança entre consumidores de menor renda

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Imagem: Freepik

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 2,4% em maio, descontados os efeitos sazonais, mantendo a tendência de alta, de acordo com pesquisa feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

 

Com crescimento de todos os indicadores nas comparações mensal e anual, a inflação caindo mais do que o esperado tem deixado os consumidores mais dispostos a consumir.

 

Além disso, o mercado de trabalho segue apontando alta das contratações formais, mesmo que em menor intensidade.

 

Embora mais otimistas, o endividamento dos consumidores em nível elevado e os juros altos limitam os efeitos benéficos da maior renda disponível ao consumo.

 

O nível de consumo atual teve a maior alta em maio (+3,4%), com a combinação de inflação mais baixa e emprego mais favorável, embora o indicador esteja na zona negativa (81,5 pontos). Os consumidores também apontaram maior intenção de consumo de produtos duráveis, mas a alta tem relação com a base de comparação muito baixa.

 

leia: Renda, endividamento e desemprego balizam os passos do varejo

 

A maior intenção de compra entre os mais pobres está relacionada à melhora da avaliação da renda por esse grupo.

 

Tanto no mês quanto no ano, a percepção de que o dinheiro está comprando mais cresceu em maior intensidade entre os consumidores de rendas média e baixa (3,1% e 31,2%, respectivamente). 

 

Além disso, o consumidor de baixa renda está mais seguro no emprego, o que tem levado à maior satisfação no trabalho por esse grupo.

 

 

 

 

(Com informações CNC)

 

 

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