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Investigação por sonegação afeta imagem do polo

Por Edson Rodrigues - 04 de Dezembro 2014
Ontem (3), agentes da Secretaria do Estado da Fazenda (SEF), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e policiais civis e militares deflagraram a operação “Remonta”, com o objetivo de desarticular um esquema de sonegação fiscal, promovido por dois grupos moveleiros de Ubá.

De acordo com as investigações, pelo menos 12 empresas vinham praticando sonegação de ICMS, inclusive com utilização de “laranjas”.

Hoje pela manhã, a jornalista Inalva Corsi esteve mais uma vez com o presidente do Intersind (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá), Michel Pires, a fim de obter mais informações sobre o andamento da operação. Michel Pires reiterou que é lamentável que a repercussão do fato acabe por afetar a imagem do polo, apesar de envolver apenas uma pequena parcela das empresas da região. Mas alertou que é natural que as empresas sejam fiscalizadas em relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais, fiscais, entre outras e que, eventualmente casos mais graves acabam sendo investigados, como está ocorrendo agora.

Embora as autoridades da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais ainda não tenham informado oficialmente, sabe-se que a Móveis Apolo e a Parma Móveis receberam os agentes da SEF ontem. Com relação à citação de empresas do Rio Grande do Sul, o que se sabe até agora é que se trata de uma fabricante de móveis planejados que comercializava seus produtos em lojas do grupo Apolo. Por enquanto as informações não puderam ser confirmadas.

O valor da sonegação de ICMS estimado pela Secretaria da Fazenda de Minas Gerais é de cerca de R$ 100 milhões, num período de cinco anos.

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