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Lojas Quero-Quero abre o capital para ampliar os negócios

Por Natalia Concentino - 12 de Agosto 2020
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A Lojas Quero-Quero – varejista especializada em materiais de construção, eletrodomésticos e móveis, com 346 lojas distribuídas no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, além de dois centros de distribuição – concluiu nesta segunda-feira (10) a sua oferta pública inicial (IPO) na B3. O evento, realizado em formato de live entre os participantes, como parte das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia da Covid-19, contou com a participação do presidente da B3, Gilson Finkelsztain e com o CEO da Lojas Quero-Quero, Peter Furukawa, conectados com demais executivos da companhia e envolvidos no processo da oferta, bem como conselheiros de administração.

Os recursos captados pelo IPO serão direcionados para os novos centros de distribuição da companhia, além de reforço do capital de giro e aumento de liquidez, reforçando o caixa da companhia. Com a realização de seu IPO, a Lojas Quero-Quero a ser a 145ª empresa listada no Novo Mercado, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa. A ação da Quero-Quero estreou com valorização. De partida, os papéis avançaram 3,4%, para R$ 13,08. Porém, próximo das 15h15 a ação valia R$ 12,83. A companhia realizou o IPO na semana passada no valor de R$ 1,9 bilhão. Com a operação, o fundo de private equity norte-americano Advent Internacional embolsou R$ 1,6 bilhão. No ano passado a Quero-Quero teve receita de vendas de R$ 1,3 bilhão, valor 13,8% maior que em 2018. No mesmo período, o lucro foi de R$ 30,1 milhões, um salto de 54,9% sobre o resultado de 2018.

"Estamos passando por uma transformação no mercado de capitais brasileiro e uma das principais razões para essa mudança é a queda da taxa de juros no Brasil que, na semana passada, foi reduzida para 2%, menor nível da história. Para fazer frente a essa demanda e ao apetite dos investidores, sabemos a importância do fluxo de ofertas, que ampliam a disponibilidade de bons ativos e a representatividade de diferentes setores e indústrias em nossa bolsa. Acredito que temos inúmeras oportunidades para expandir a nossa base de emissores listados e de investidores em renda variável. Os IPOs e follow-ons estão acontecendo. No ano, com a chegada da Quero-Quero já são nove IPOs realizados aqui na bolsa do Brasil", comentou o Gilson Finkelsztain, presidente da B3 durante a transmissão do IPO. "Temos um grande potencial de ganhar mercado na próxima década, crescendo a operação de nossas lojas e aumentar nossa presença em mais cidades e mais regiões, sempre honrando nossos pilares corporativos de excelência operacional e entrega de resultados sem renunciar aos nossos valores", destacou Peter Furukawa, CEO da Lojas Quero-Quero.

(Com informações da revista Amanhã)

 

A operação coordenada por BTG Pactual (BPAC11), Bank of America, Itaú Unibanco (ITUB4), Banco Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) consiste em ofertas primária (ações novas, cujos recursos vão para o caixa da empresa) e secundária (papéis detidos por atuais sócios).

No documento, a Quero-Quero diz que vai usar os recursos da oferta primária para abrir e reformar lojas, investir em centros de distribuição e reforçar o capital de giro.

 

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