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Medidas do governo causam indignação em moveleiros

Por Edson Rodrigues - 04 de Março 2015
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Franzoni
Os representantes das indústrias moveleiras de São Bento do Sul (SC) estão revoltados com as mais recentes medidas governamentais que retiram incentivos duramente conquistados pela categoria, alguns há menos de um ano. Em apenas um dia, o governo federal elevou em 150% a carga previdenciária para as empresas moveleiras e reduziu em 67% o Reintegra, programa de recuperação de resíduos de impostos aos exportadores. Além disso, a Caixa Econômica Federal suspendeu por prazo indeterminado a concessão de financiamentos do programa Minha Casa Melhor.

“Qualquer empreendedor sabe da importância da estabilidade das regras na condução de uma empresa. As mudanças constantes promovidas pelo governo para simplesmente ampliar a arrecadação de impostos e fechar suas contas compromete drasticamente o planejamento das indústrias, reduz a sua competitividade e contribuiu significativamente com o enfraquecimento da indústria e da própria economia brasileira”, avalia José Antonio Franzoni, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul  Sindusmobil.

A entidade está mobilizando os representantes empresariais e políticos para que trabalhem para a reversão das medidas governamentais. Correspondência está sendo enviada aos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, deputados e senadores catarinenses, prefeitos da região e presidentes da Abimóvel, CNI a Fiesc. "Somos totalmente contrários à medida", afirma o presidente da Abimóvel, Daniel Lutz. Ele diz que a entidade não foi questionada nem avisada sobre as mudanças.

Foto: José Antonio Franzoni


Com informações do Sindusmobil e ACISBS



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