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Móveis catarinenses tem alto potencial no Japão

Por Edson Rodrigues - 07 de Novembro 2012
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Nesta terça-feira (6), na International Development Association of the Furniture Industry of Japan (Idafij), o diretor de relações industriais e institucionais da FIEC, Henry Quaresma e o presidente regional da entidade, Arnaldo Huebl, se reuniram para discutir as possibilidades de mercado no Japão para os móveis fabricados em Santa Catarina. A Idafij é uma associação que promove a importação e a exportação de móveis. A entidade representa 550 companhias, além de 20 entidades empresariais regionais do setor.
No encontro, Huebl, que também preside a Câmara de Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário da FIESC, explicou aos dirigentes da Associação como funciona o sistema moveleiro no Brasil e destacou o processo produtivo sustentável do País. De acordo com Quaresma, existem 7,8 mil fábricas de móveis, das quais, 6,5 mil possuem menos de nove funcionários. O mercado de móveis no Japão é abastecido principalmente pela China e em seguida pelos países do Sudeste asiático e os europeus Alemanha, Itália e Polônia. O país importa anualmente cerca 4 bilhões de euros do produto.
Segundo o diretor-executivo da Idafij, Hiroshi Sugimoto, as moradias da classe média no Japão tem entre 60 e 100 metros quadrados e os móveis são, geralmente, feitos de carvalho e cerejeira. Itália e Alemanha estudaram o dia a dia dos japoneses e adaptaram seus produtos ao padrão nipônico. "O pinus, muito utilizado no Brasil, ainda é pouco conhecido no Japão, mas é possível fazer adaptações e criar estratégias para ingressar neste mercado", declarou Quaresma. 

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