Na reta final de 2025 vendas exigirão atitude firme do varejista
Os meses que restam até o fim do ano reúnem fatores suficientes para tornar a venda de móveis ao mesmo tempo turbulenta e esperançosa. Embora a renda média do brasileiro tenha dado sinais de melhora, há um vento contra que deixa o consumidor inseguro, como juro em patamar elevado, inadimplência em alta, e inflação bem acima da meta, o que leva a um certo paradoxo: há mais renda disponível, mas o crédito caro faz o consumidor resistir em comprometer parte do seu orçamento com dívidas longas.
Exceto a classe de alto poder aquisitivo, os demais consumidores vão optar por uma seletividade e moderação nas compras, em especial, quem tem renda até três salários-mínimos e que irão pensar duas vezes antes de tomar decisão. Essa desaceleração será mais intensa em setembro e outubro. Em novembro tem Black Friday e com ela uma avalanche de promoções e descontos com força para motivar compras antecipadas para o Natal.
Merula Borges, especialista em finanças da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) projeta crescimento na Black Friday e tendência de antecipação das compras de Natal, um fenômeno que vem ganhando força nos últimos anos, conta. “O Natal conserva a posição de maior ocasião de vendas do varejo pelo peso simbólico da data, pagamento de 13º salário, empregos temporários e o apelo emocional das celebrações familiares”, acrescenta…CONTINUE LENDO




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