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O fenômeno do downgrade (que não devia acontecer)

Por Gabrielly Zem - 29 de Dezembro 2021
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O ano de 2021 foi conturbado no mercado colchoeiro do País. Diferente do que muitos imaginavam, a esperança de melhora na situação pandêmica durou poucos meses, e a segunda onda de Covid-19 chegou como uma enchente avassaladora. Mesmo quem havia conseguido contornar as dificuldades do mercado em 2020, sofreu em 2021. Afinal, depois de um ano de pandemia os poucos que tinham uma reserva financeira ou estoque guardado, já haviam esgotado seus recursos. E o aumento do contágio do coronavírus no início deste ano, criou um quadro ainda pior do que no ano anterior e reforçou o aumento no preço dos insumos que foram se tornando cada vez mais escassos.

Por outro lado, surgiu uma onda de consumidores mais conscientes, especialmente quando o assunto é dormir bem. Depois de tanto tempo em casa as pessoas passaram a ter um olhar mais atento em relação a seus quartos e a necessidade de ter conforto dentro de seus lares. Ou seja, de um lado vimos o mercado sem recursos e do outro consumidores querendo comprar novos itens para casa.

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Esse cenário de consumidores em busca de qualidade de vida através de produtos de valor agregado, em contraponto com a forte elevação do custo dos insumos que afeta a indústria, reflete em aumento expressivo no ticket médio dos colchões. E, como se a situação já não fosse desafiadora o bastante, 2021 também foi marcado pela perda de poder aquisitivo dos consumidores, intensificado pela alta da inflação. “Isso fez com que as pessoas precisassem optar por produtos que caibam no orçamento, aquém de seu...leia mais.

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