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Operações facilitam logística no e-commerce

Por Daniela Maccio - 09 de Junho 2016
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Segundo a consultoria Bain & Company o e-commerce é um dos segmentos mais promissores do País. De acordo com as projeções realizadas pela consultoria, a taxa de crescimento anual do segmento no Brasil é estimada em 11%, de maneira que seu faturamento deve passar de US$11 bilhões, em 2015, para US$16 bilhões em 2019. “Trata-se de um crescimento bastante expressivo, principalmente se levarmos em conta a conjuntura econômica do Brasil, marcada pela retração do PIB, pela elevação do desemprego e da inflação” analisa Luciana Batista, sócia da Bain & Company.

 

O estudo aponta também uma série de características que diferenciam o e-commerce brasileiro dos demais países da América Latina: “o mercado brasileiro é um dos mais fechados do globo, com pouquíssimo espaço para players estrangeiros, em função das altas taxas aplicadas sobre produtos de sites estrangeiros”. Ainda de acordo com a análise da Bain, o Brasil possui um mercado extremamente competitivo no segmento, no qual apenas três players controlam cerca de 60% do mercado, se mantendo na liderança em função de sua experiência com logística e distribuição em larga escala.

 

Por isso, a logística torna-se, cada vez mais, um tema de muita importância para este mercado. As lojas virtuais precisam a todo o momento comunicar-se, criar desejo, vender, garantir o preço ideal, atender às necessidades do cliente, manter o estoque em dia e entregar o produto em um prazo satisfatório. Mas, quando se trata de estocar e entregar, os processos logísticos criam margem para outras discussões –entramos então no terreno das operações logísticas. As duas principais operações desenvolvidas pelos lojistas de e-commerce que não querem – ou ainda não podem – manter estoques são o drop shipping e o cross docking.

 

A MadeiraMadeira, e-commerce de materiais de construção, móveis e decoração, e cliente da moveeis.com (empresa especializada em comércio eletrônico no setor moveleiro), é um exemplo de empresa que teve êxito ao apostar no modelo de negócios drop shipping – híbrido entre e-commerce e marketplace, que permite funcionamento 100% sem estoque. A companhia acaba de atingir uma marca histórica ao se tornar uma empresa rentável, finalizando o ano passado com um faturamento de R$ 88 milhões e lucro na casa dos dois dígitos. Confira esta matéria completa na próxima edição da Móveis de Valor.

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