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Móveis seguem na contramão

Por Daniela Maccio - 02 de Junho 2016
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Em abril de 2016, a produção industrial nacional mostrou ligeira variação positiva de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após recuar 2,9% em fevereiro e avançar 1,4% em março último. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 7,2% em abril de 2016, vigésima sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas menos elevada do que a observada em março (-11,5%). Assim, no índice acumulado para os quatro primeiros meses de 2016, o setor industrial assinalou redução de 10,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com a queda de 9,6% em abril de 2016, praticamente repetiu o recuo registrado em março de 2016 (-9,7%) quando mostrou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).

 

Enquanto isso, a produção de móveis continua amargando quedas sucessivas. Depois de recuar 0,6% em março na comparação com fevereiro, em abril voltou a registrar queda, desta vez de 2,8% em relação a março. Na comparação com abril de 2015, a redução na produção moveleira chegou a 11,6%, pouco menor do que a registrada em março sobre o mesmo mês do ano anterior que havia ficado em 12,5%. No acumulado do ano a queda até abril é de 15,6% e nos últimos 12 meses o recuo da produção de móveis alcança o patamar de 17,7%. É a maior queda da história para o período do primeiro quadrimestre do ano. É importante lembrar que em abril de 2015 a produção de móveis registrava queda de 7,3% no acumulado de 12 meses.

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