Um dos motivos para a estimativa de um cenário mais positivo para o varejo foi o segundo recuo consecutivo de endividados no País. No ano, a entidade prevê uma alta de 4,2% nas vendas do comércio varejista, resultado bem mais fraco que o do ano passado (8,4%).

"O terceiro trimestre termina com as famílias quitando dívidas, dando fôlego para termos um último trimestre melhor no comércio", disse Marianne Hanson, economista da CNC e responsável pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor.

A CNC divulgará na próxima semana suas projeções para o Natal e o Índice de Confiança do Empresário do Comércio de setembro. A perspectiva é que se confirme a melhora na perspectiva do empresariado do setor sinalizada em agosto, primeiro mês no ano em que houve mais contratações na comparação anual - foram gerados mais sete mil postos trabalho em relação a agosto de 2012.