IMG-LOGO

São Bernardo terá feira de móveis a céu aberto

Por Edson Rodrigues - 02 de Maio 2011
Feira_SBC-[2].jpg
Feira_SBC-[2]
As quase 70 lojas de móveis e artigos de decoração instaladas na Rua Jurubatuba, em São Bernardo (SP), participarão da primeira edição da feira moveleira a céu aberto do município. A ação, iniciativa da Prefeitura que visa fomentar as vendas do setor, será promovida entre os dias 4 e 12 de junho, das 9h às 22h. A expectativa é atrair cerca de 70 mil visitantes. Segundo o diretor de Comércio e Serviços da Prefeitura e vice-presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura Júnior, o objetivo da feira é intensificar o comércio na rua Jurubatuba, uma das maiores ruas de comércio de móveis do País, com mais de 60 mil m² dedicados ao setor. “São Bernardo já foi considerada a capital nacional do móvel, mas a competitividade, principalmente com o Sul do País, fez com que ela perdesse força”, lembra. “Queremos resgatar este potencial”, completa. Apesar da iniciativa, que terá investimento de R$ 400 mil, esta não é a primeira feira de móveis na região. Durante anos o Pavilhão Vera Cruz recebeu lojistas e indústrias moveleiras. “O que nos surpreende é que nunca foi feito nada específico para a Jurubatuba, uma rua tão importante para o setor”, destaca Moura. A intenção é que a feira seja anual. Oscar Freire Durante a mostra, os móveis serão expostos na calçada, que será expandida até a faixa onde é permitido o estacionamento de carros. O fluxo de veículos não será alterado. “Vamos fazer algo parecido com a rua Oscar Freire, com tablado, proteção para que as pessoas não avancem na pista, decoração específica e até mesmo vans para levarem os visitantes até o local”, explica. O presidente do SimABC (Sindicato da Indústria de Móveis do ABC), Hermes Soncini, acredita que ações como esta são sempre positivas e que a ideia deveria ser levada para outras localidades. “É um equívoco dizer que São Bernardo e o ABC como um todo deixaram de ser capital dos móveis. O que houve foi uma polarização de lojas e o aumento da concorrência. Temos uma quantidade bastante considerável de indústrias deste setor. São quase 350 fabricantes registrados e aproximadamente 700 prestadores de serviço”, ressalta o presidente. (Fonte: Repórter Diário)

Comentários