Setor moveleiro de Umuarama prospecta crescimento
Por Edson Rodrigues
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15 de Julho 2013
Mas segundo o presidente do Simur, Ariovaldo Trento, outras questões envolvem a ascensão econômica da região, em sua análise, cerca de 100 empresas moveleiras existentes hoje em Umuarama, poucas têm uma produção em alta escala. E, para fazer com que essas pequenas marcenarias tornem-se indústrias de grande porte são necessários altos investimentos, como facilitar o fornecimento de matéria-prima e organização do setor.
O APL moveleiro lançado pela prefeitura há alguns anos impulsionou a transformação da cidade em um polo no estado. Rômulo Rauen, secretário de Indústria e Comércio de Umuarama, explica que a proposta do APL é promover uma parceria entre as empresas moveleiras, para que elas caminhem em bloco, seja da compra de madeira, como na produção e até mesmo distribuição. “Isso fortalece o mercado local e garante a expansão”, afirma.
Com base em um estudo realizado pelo Sebrae, Francisco Senandes, agente local de inovação da entidade, explica que em Umuarama tem acontecido um inchaço de faturamento e produção de algumas indústrias. Em síntese, esta é uma realidade empresarial positiva, mas é preciso cautela. “Se a fábrica aumentar a escala de produção dela e não conciliar com investimentos em máquinas para produzir de acordo com a necessidade mercado, ela vai entrar em crise”, atenta.
Para discutir o futuro do setor moveleiro regional, na próxima terça-feira (16), empresários do setor se reúnem no 7ª Seminário do Moveleiro do Paraná que será organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O evento acontece no Hotel Caiuá, em Umuarama.




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