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Setor tenta manter otimismo após ano difícil

Por Edson Rodrigues - 12 de Fevereiro 2014
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Uma expectativa de empresários ouvidos pelo DCI é que, durante este ano, oportunidades de emprego no setor de serviços e a expansão das obras de infraestrutura ajudarão a impulsionar as vendas de móveis. O mercado, que movimenta cerca de R$ 35 bilhões, tenta manter o otimismo e aposta em um crescimento de 3% no período, mesmo após um 2013 difícil. No ano passado, a produção cresceu 2,1%, segundo o IBGE. "As perspectivas não são tão positivas. Dessa forma, igualar o resultado do ano passado já seria uma grande vitória", explica o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração (Abimad), Michel Otte.

Para tentar driblar as dificuldades, alguns fabricantes de móveis como Ditália Móveis e Dell Anno miram em nichos para elevar as vendas. "O maior prestador de serviços durante a Copa do Mundo virá da classe C, que hoje é o nosso maior consumidor", ressalta o diretor comercial e de marketing da Ditália Móveis, Renan Capoani. "Estimamos um crescimento de 18% na área de produção e de vendas neste ano. E para aproveitar a ocasião, faremos uma recomposição de 20% do nosso portfólio", afirma. O executivo também explicou que não foram necessários novos aportes nas fábricas para viabilizar a mudança, visto que, o espaço atual já está preparado. 

A Dell Anno, por outro lado, aposta nos novos lançamentos do mercado imobiliário para registrar bons resultados em 2014. "Nos últimos anos, os brasileiros consumiram muitos produtos da linha branca e da marrom, mas esqueceram um pouco da casa. Agora eles se voltarão mais para o lar, uma das nossas apostas para este ano", diz o diretor comercial da Dell Anno, Thiago Baisch. Com atuação em móveis planejados, a companhia projeta crescimento de dois dígitos baixos para 2014. "A previsão é otimista frente a essa conjuntura macroeconômica. Não queremos retroalimentar o cenário de pessimismo atual, reduzindo aportes ou suspendendo projetos, pois isso gera um espiral negativo na economia", afirma. 

A empresa aposta nos novos lançamentos da construção civil. "Observamos muitos estoques, o que nos ajuda a curto prazo, pois quando esses lançamentos acontecerem a demanda pelos nossos serviços também aumentará", explica. "O ano passado não foi bom. Ficamos abaixo das nossas expectativas, mas seguimos mais confiantes em relação a este ano, no qual o crescimento deve ser tímido, mas deve acontecer", acrescentou o executivo.                            

Fonte: DCI SP                                                                                                                                                   

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