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Varejistas devem se atentar ao sequestro de audiência

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Imagem: Freepik

Com o crescimento do e-commerce, os sites de varejistas se tornaram um grande alvo para crimes cibernéticos. Um estudo realizado pela Akamai Technologies, empresa de nuvem e cibersegurança, em parceria com a Retail Dive, avaliou o quanto os varejistas estão familiarizados com o audience hijacking, conhecido como sequestro de público, e os impactos que representa para o comércio eletrônico.

 

O relatório “Conscientização sobre o sequestro de audiência entre os varejistas on-line”, teve como base um levantamento com mais de 75 líderes de marketing digital, segurança de TI e tecnologia no e-commerce, entrevistando organizações com pelo menos mil funcionários.

 

Dentre os principais insights que ilustram o atual panorama do comércio eletrônico, estão:

 

  • 19% de todas as transações de vendas no varejo agora ocorrem online;
  • Gastos no comércio eletrônico aumentaram de 50% desde 2019;
  • 82% dos varejistas entrevistados consideram que prevenir o sequestro de audiência é grande motivo de preocupação;
  • 59% das empresas participantes da pesquisa disseram que o sequestro de audiência interrompe mais de 15% das visitas ao site de sua marca.

 

O que é o sequestro de audiência e como ele impacta o varejo?

 

O audience hijacking, ou sequestro de audiência, consiste na aparição de anúncios e pop-ups não autorizados pelo lojista em seu site. A interrupção atrapalha a experiência do usuário durante a jornada de compra, levando os clientes a abandonarem os carrinhos e ocasionando a perda de receita.

 

Para Claudio Baumann, Diretor Geral da Akamai Technologies para América Latina, o sequestro de audiência é um problema recorrente em todo o mundo e sua extensão total deve ser analisada em cada caso pela empresa. Uma das principais preocupações deve ser em períodos sazonais, como Black Friday e Natal, quando o cibercrime tende a crescer devido ao grande volume de vendas.

 

Infelizmente, os varejistas não conseguem ter controle sobre o que está acontecendo durantes as visitas, principalmente, quando o pop-ups e scripts de terceiros são executados no navegador do cliente. Segundo o estudo da Akamai, 28% dos entrevistados relataram que a maior consequência deste problema é a perda de receita. Outros questões levantadas foram: comprometer o ROI dos investimentos em marketing digital (23%) e queda na fidelidade dos clientes (23%).

 

leia: A dificuldade dos marketplaces em engajar os vendedores

 

O que fazer para evitar?

 

Para evitar as perdas de receita, é indicado que os varejistas busquem entender com profundidade o problema. Analisar os motivos dos carrinhos abandonados, sua frequência, entre outros fatores, é um bom caminho para que suas equipes de tecnologia possam identificar e diminuir as conversões perdidas de clientes.

 

“A pesquisa da Akamai ajuda os varejistas e seus times de TI a entenderem melhor os desafios que serão enfrentados em relação ao sequestro de audiência. Ao que tudo indica, não há sinais de que essa prática cessará nos próximos tempos. Então, é importante mapear a necessidade de cada e-commerce e implementar as soluções de cibersegurança que mais se adequam a cada realidade”, finaliza Baumann.

 

(Com informações Canaltech)

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