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Varejo observa crescimento do número de transações com PIX

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Imagem: Marcello Casal JR/Agência Brasil

A adoção de novos meios de pagamentos, como Pix, aplicativos e carteiras digitais, foi acelerada durante a pandemia. É o que mostra o estudo recente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest. Segundo o levantamento, o Pix, por exemplo, movimentou R$ 10,9 trilhões em 2022, mais que o dobro do registrado no ano anterior.

 

Nas compras no e-commerce, o Pix foi escolhido por 85% dos consumidores. Com destaque para as compras via celular, onde o pagamento instantâneo foi o método mais utilizado (33%). No mercado B2B (business to business), não há restrições sobre o tamanho das empresas que podem utilizar o Pix para realizar suas cobranças e pagamentos: desde microempreendedores individuais (MEIs) até grandes companhias podem usar o recurso.

 

Dados do Banco Central indicam que o uso da transferência instantânea entre B2B teve um crescimento maior (33%), se comparado às transações de pessoas físicas para pessoas físicas (P2P) e transações de pessoas para empresas (P2B). O especialista em meio de pagamentos, Marcel Nicolay, da fintech Malga, explica as vantagens do meio de pagamento instantâneo no varejo B2B, em especial para os e-commerces.

 

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“O Pix é um meio de pagamento seguro, porque é uma transação instantânea que possui compensação imediata, independente dos horários de funcionamento bancários. Verificar se um pagamento através de Pix foi feito com sucesso é tão simples quanto conferir se o valor cobrado foi adicionado à sua conta bancária. Ainda no aspecto de segurança, existem camadas de Autenticação e Autorização do sistema do Banco Central que garantem que o pagador é realmente o pagador para o qual a cobrança foi direcionada e que ele efetivamente aprovou a transação em questão. Do ponto de vista do tempo de recebimento, as diferenças chegam a ser tão grandes quanto a redução das 72 horas para compensação conhecidas do boleto, para no máximo 30 minutos”, destaca Nicolay.

 

O CTO de Malga ressalta ainda que, além do aspecto de segurança e temporalidade da transação, existe o fator custo. Isso porque, segundo o especialista, apesar de ser permitido cobrar uma taxa por uma transação Pix, na modalidade B2B, existem instituições financeiras que fazem este tipo de operação para a modalidade entre empresas de forma gratuita.

 

(Com informações O Dia)

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